quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os sete talentos do profissional do futuro

Por: Edson Rodriguez - www.administradores.com.br

As necessidades do mercado de trabalho estão em constante mudança. O que era bom até pouco tempo atrás, hoje vale muito pouco e amanhã valerá menos ainda. Habilidades que eram pouco requisitadas agora o são com uma frequencia cada vez maior.

Mas como se situar em face desse mercado mutante? Simples: investindo firme nas habilidades que o mercado buscará no futuro próximo ou que já está buscando agora. As empresas, de um modo geral, quando fazem seus mapeamentos de talentos visando planos estratégicos de sucessão para os próximos anos, tem buscado algumas competências comuns. Essas competências são:

1 – Auto Gerenciamento

2 – Comunicação Múltipla

3 – Negociação

4 – Adaptabilidade

5 – Educação Contínua

6 – Domínio da Tecnologia

7 – Foco nos Resultados

Auto Gerenciamento: Significa a capacidade do indivíduo em se auto motivar, auto disciplinar, auto cobrar, auto avaliar, em suma, o indivíduo como um módulo, uma estação de trabalho completa, capaz de realizar coisas, projetos, tarefas, buscar soluções e identificar as formas de implementar essas soluções.

Alguns valores inerentes ao auto gerenciamento:
- Saber o que quer fazer profissionalmente e ir nessa direção. Não desistir;
- Estabelecer metas pessoais e saber conjugá-las com as metas de um grupo ou empresa, se necessário;
- Montar um planejamento eficaz sobre como atingir essas metas;
- Executar esse planejamento, avaliar os resultados, corrigir rumos e continuar o processo em um ciclo constante.


Comunicação Múltipla: O mundo é uma aldeia global. Capacidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos.

Uma análise que deve ser feita com bastante cuidado: antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Por que? O mundo inteiro se comunica em inglês. Os outros países também tem essa mesma preocupação, por isso é que ressaltamos que em se tratando de outras línguas é fundamental avaliar bem o custo de aprendê-las versus o benefício que terá com isso.

Afinal, aprender uma língua nova requer esforço, tempo e dedicação. Mas como avaliar se o seu inglês é bom o suficiente? Simples: quando você consegue fechar negócios em inglês, quando seus interlocutores conversam com você naturalmente e nem se lembram que você não é nativo ou mal fazem menção a isso. Quando seu inglês estiver nesse nível, então você pode dizer que fala bem a língua. Não aceite nada menos que isso. Aí então, você deverá investir em uma terceira língua.

Outras formas de comunicação: explorar e conhecer. Informática, blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados. Como usuário, é importante conhecer o máximo e manter-se atualizado com todas as formas de comunicação.

Negociação: Todo mundo está vendendo alguma coisa a alguém o tempo todo. Isso é cada vez mais verdadeiro e se aplica constantemente ao mercado de trabalho, em um número crescente de áreas ou funções profissionais. Por esse motivo você deve dedicar especial atenção às suas habilidades nesse campo. Uma forma de entender e avaliar esse tópico em seu perfil comportamental é refletir sobre os itens a seguir. O quanto você se encaixa em cada um? Qual o tipo de dificuldade que tem? Qual o tipo de vantagem que você tem?

Resumindo, capacidade de negociação significa:

- Saber apresentar ideias de modo claro e convincente;

- Saber argumentar positiva, franca e objetivamente;

- Saber ouvir e ponderar o que se ouve;

- Saber amarrar conclusões e pedir/cobrar/tomar uma decisão ao final de um processo de argumentação ou mesmo de venda;

- Saber ouvir e entender objeções. Em seguida, saber construir formas convincentes de superá-las.


Adaptabilidade: Mudança é uma das duas grandes certezas da vida. As coisas mudam. Sempre. Por isso mesmo o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de apenas aceitar as mudanças. Ele deve procurar prevê-las e antecipar-se a elas.

A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada. Portanto, a linha de ação a seguir se traduz em buscar as mudanças, antecipar-se, procurar melhorar.

Educação Contínua: A vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. A cada ano e semestre, novidades tecnológicas se incorporam ao nosso dia a dia. Novas descobertas e processos mais eficazes de fazer as coisas aparecem a cada momento.

O que era um mistério ontem tem uma solução hoje e amanhã será apenas uma lembrança. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos, novas abordagens. Nesse item, os valores a serem praticados são:

- Buscar aprimoramento contínuo;

- Identificar qual conhecimento adicional é importante e ir buscá-lo;

- Questionar-se constantemente, exercer a curiosidade profissional.


Domínio da Tecnologia: Tecnologia faz diferença. Esse item tem uma relação estreita com os anteriores. Alguns valores importantes a serem praticados são:

- Buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta, sempre que possível;

- Buscar condições para que seja possível usar tecnologia de ponta;

- Decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia, sempre que possível.


Foco nos Resultados: Ao fim e ao cabo, são os resultados que interessam, desde que a ética seja respeitada. As pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado delas. Essa é uma máxima muito verdadeira. Dois tópicos muito importantes para reflexão e análise:

- Identificar qual é o resultado que se busca;

- Reconhecer o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.


Edson Rodriguez é consultor em Gestão de Pessoas e Orientação Profissional, coacher gerencial e e Vice Presidente da Thomas Brasil (www.thomasbrasil.com.br).

domingo, 13 de dezembro de 2009

O que fazer para aumentar a produtividade no trabalho.

Por: Fábio Bandeira de Mello

A cobrança por produtividade e melhores resultados, às vezes, é algo inevitável dentro da organização. A “era da informação”, junto com a competitividade do mercado, faz com que o profissional sempre tenha que mostrar elevado desempenho em suas atividades.

Conseguir administrar a rotina e aproveitar ao máximo as horas que trabalha pode, nesse momento, ser muito favorável para alcançar a performance esperada. Por isso, é fundamental que o profissional faça uma gestão do seu tempo e planeje as tarefas diárias. A partir do momento em que se começa a adotar um método para organizar o tempo, os resultados aparecem em um curto período. Anotar em cadernos, agendas, ou computador todas as atividades, pode ser extremamente útil para elevar o desempenho.

A má gestão do tempo disponível e o acúmulo de tarefas podem acarretar em desgastes, estresse, cansaço físico e psicológico, além de dificuldades de concentração.

O aumento da produtividade no trabalho também está diretamente relacionado com a vida pessoal. Dificuldade de relacionamento em casa e problemas relacionados à saúde são alguns fatores externos que podem prejudicar o profissional no trabalho.

Veja algumas dicas da Career Center, consultoria especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Carreiras, sobre como administrar o tempo de forma a gerar disciplina e autocontrole:

Avalie o tempo necessário e estabeleça limites:
Não trabalhe mais horas só porque não consegue ter o trabalho pronto. Estabeleça prazos para tarefas e informações. Aprenda a gerir o tempo e a usar as horas que dispõe da forma mais produtiva possível, depois vá para casa e descanse.

Estabeleça prioridades:
Faça uma matriz de prioridades identificando a importância e urgência de cada atividade. Geralmente a tendência é a urgência se sobrepor à importância. Acontecimentos urgentes sempre têm vínculo com prioridades e prazos de outras pessoas. Enfoque coerentemente suas prioridades.

Planeje o seu dia: Antes de sair planeje o seu próximo dia de trabalho. Você terá uma excelente sensação de estar com as coisas controladas. Siga seu planejamento, com flexibilidade.

Não trabalhe mais horas do que os outros:
Preocupe-se em mostrar resultados no período de trabalho. Você terá o reconhecimento do seu chefe como uma pessoa que age rapidamente e entrega os resultados que a empresa necessita, não perdendo tempo com coisas insignificantes.


Cheque diariamente seus resultados:
Inicie, vença as tarefas e conclua o dia positivamente.

Delegue tarefas:
Não deixe de delegar as atividades. Tenha clareza na comunicação e certifique-se de que foi entendido no que delegou.

Tome nota:
Sempre anote todas as suas atividades diárias. Tenha uma agenda e, se possível, auxílio da secretária.

Tenha disciplina: Aprenda a dizer não em certas situações. Utilize o telefone sem exageros e evite interrupções durante reuniões.

Tenha objetividade:
Em todas as circunstâncias, como em reuniões, telefonemas e emails. Estabeleça uma comunicação breve e objetiva (oral e escrita).

Se organize:
Evite o acúmulo de papéis, organize sua mesa de trabalho.

Respeite seu relógio biológico:
Permita-se momentos de lazer. Estabeleça tempo para atividades isoladas, como elaborar ideias.


A gestão do tempo é considerada um paradoxo, pois sabemos que não é possível gerir o tempo, mas é possível nos gerenciar. O autogerenciamento requer planejamento e disciplina.
Pessoas cansadas, estressadas no trabalho e de difícil convívio, negligenciam as próprias atividades, abusam do limite do corpo e da mente, desprezam férias e não se preocupam com a qualidade de vida. Acabam cometendo erros por falta de atenção, bloqueiam inovações por falta de visão, além de criarem um clima de tensão que dificulta o trabalho conjunto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os 10 erros que matam a produtividade no trabalho

Fonte: Portal Exame - 11/2009

Apesar do planejamento bem feito e das muitas horas de trabalho diário, o tempo nunca parece ser suficiente para muita gente. O consultor Christian Barbosa, especialista em administração de tempo, lista abaixo os 10 "ladrões de produtividade" e dá dicas de como lidar com eles:

1 - E-mail:
Ficar com e-mail aberto o dia todo faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. O consultor recomenda definir períodos para lidar com as mensagens, deixando a caixa de entrada fechada no restante do tempo.

2 - Não ter clareza sobre o que fazer: O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito em um dia de trabalho? Segundo Barbosa, se você não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.

3 - Estou em reunião: Uma pesquisa feita pela empresa da qual Christian Barbosa é diretor, a Triad Consulting, demonstra que um terço das reuniões podem ser canceladas. O consultor recomenda: dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo duas horas.

4 - Redes Sociais: No ambiente de trabalho você usa Twitter, Facebook, Orkut? Ainda que sua empresa permita, controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes enquanto desenvolve suas atividades. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço.

5 - Falta de energia: Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de energia rouba muitas horas do dia e faz a pessoa surfar em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico e alimente-se em horários regulares.

6 - Falta de foco: Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, tente dividi-la em pequenas partes. Feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

7 - Navegador cheio de favoritos: Você abre seu navegador para entrar em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a perambular por outros portais? Instale outro navegador e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando sem propósito.

8 - Mensagens instantâneas: Se em sua empresa é permitido usar MSN, gTalk, Wave, dentre outros, a regra é simples: está ocupado? Deixe seu status no modo invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.

9 - Interrupções: Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.

10 - Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores: Que tal falar não de forma concreta, com base em planejamento e disponibilidade? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os riscos de permanecer na zona de conforto

Por: Patrícia Bispo - RH.com.br

Tudo vai bem, quando a tranquilidade torna-se uma constante. Não há surpresas desagradáveis, a rotina no trabalho não exige muito do colaborador. Contudo, apesar de acreditar que está em uma situação confortável, ele não imagina que a chamada zona de conforto em nada é benéfica à sua carreira e pode comprometer seriamente o desenvolvimento profissional.

Nada há de errado em querer sentir-se seguro e confortável, mas o meio organizacional exige cada vez mais que as pessoas trabalhem novas competências, sejam técnicas ou comportamentais. Afinal, a competitividade é uma realidade e quem não acompanha as tendências do mercado corre o risco de perder espaço para a concorrência. Abaixo, algumas alternativas e motivos para que os trabalhadores fiquem bem longe da zona de conforto e digam "NÃO" à acomodação.

1- Em um mercado em que as informações circulam em uma velocidade cada mais acentuada, é preciso estar "conectado" às novidades que surgem na sua área de atuação e aos assuntos que estão relacionados ao negócio.

2- A zona de conforto tem um aliado "invisível": a falta de comunicação interna. Quem não sabe o que ocorre na organização em que atua pode deixar, por exemplo, de participar de algum treinamento ou reciclagem. Por isso, procure manter-se bem informado com as iniciativas promovidas pela área de Treinamento & Desenvolvimento. É fundamental obter informações em fontes seguras, não esqueça esse detalhe.

3- Com os constantes processos de mudança, os profissionais deparam-se com inovações e essas, por sua vez, pedem adaptações. Quem insiste em se manter na zona de conforto, certamente sentirá um impacto maior ao ter que lidar com o novo, o inesperado. Isso, muitas vezes, leva o profissional a se desligar da organização.

4- A zona de conforto é um caminho perigoso, pois com o passar do tempo o profissional assimila a rotina de tal forma, que não encontra motivação para exercer suas atividades. Muitos deixam de valorizar até o próprio potencial.

5- Quem senta na cadeira e espera as coisas acontecerem, geralmente observa que outros profissionais estão em escala de ascensão na carreira. Isso pode provocar inveja, sentimentos de rejeição em relação à liderança e à organização. Esses sentimentos não agregam valor algum nem ao profissional e à empresa.

6- Quando o funcionário cai na armadilha da falta de motivação - em decorrência de se estagnar na zona de conforto - o estresse pode aparecer e junto com ele sintomas que afetam tanto o lado emocional quanto o orgânico. Baixa autoestima, enxaquecas, alteração na pressão arterial, problemas gástricos são comuns nessa fase.

7- Para quem não deseja cair nas armadilhas e nas consequências que a zona de conforto pode proporcionar, uma alternativa é abrir espaço para a oxigenação, a troca de experiência e de informações com outros profissionais que podem estar ao seu lado. Lembre-se que você sempre pode ensinar e também aprender com seus pares e que a bagagem de conhecimento é um patrimônio seu.

8- Muitos colaboradores chegam ao período da aposentadoria e sentem que algo a mais poderia ter sido feito? Que a vida "passou" e nada fez de valor. Isso pode ocorrer porque a pessoa não desenvolveu seu potencial. Não é "do nada" que os casos de depressão acontecem quando o profissional ingressa nessa nova etapa da vida - período em que deveria aproveitar para realizar uma atividade empreendedora, dedicar mais tempo a quem ama e engajar-se em atividades que lhe dão prazer. Você quer fazer parte do grupo: o tempo passou e não fiz nada com minha vida? Acredito que não!

9- As pessoas que optam por ficar longe da zona de conforto vão em busca do desenvolvimento de novas competências. Elas não esperam apenas que empresas ofereçam ferramentas. Elas criam oportunidades e aumentam as chances de empregabilidade.

10- Se você reconhece que está na zona de conforto, esse é o primeiro passo para sair dela. Um bom começou é ter uma conversa com seu gestor e trocar ideias com ele. Mostre seu interesse em querer evoluir. Pergunte que ferramentas a empresa oferece para seu desenvolvimento profissional. Esse bate-papo pode gerar surpresas agradáveis e bons frutos para seu futuro.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

É hora de mudar!

SÃO PAULO - Fim da faculdade. Época de deixar para trás as conversas diárias com os colegas no intervalo, os trabalhos em grupo nas casas dos amigos e as tão temidas provas. Agora, chega uma nova fase da vida, a de deixar de ser estudante para passar a ser profissional.

E a busca por uma vaga no mercado de trabalho exige que se faça alguns esforços. "Para conseguir emprego no mundo real, você precisa ter as ferramentas, os hábitos e o profissionalismo esperados no mundo real", ressalta Lindsey Pollak em seu livro "Da escola para o mercado de trabalho: 90 dicas para conseguir um bom emprego" (Summus Editorial).

Isso significa cuidar da sua imagem real (como se vestir, falar, agir), mas também da virtual, que são seus rastros deixados pela internet, em comunidades de amigos, blogs, microblogs e outros.

Confira as dicas!

Confira abaixo as dicas dadas por Lindsey para quem quer deixar a imagem de estudante para passar a ser um profissional:
  • "Use meios de contato adequados": em seu telefone, deixe um recado mais sério na caixa postal; no e-mail, nada de endereços com piadinhas, prefira usar seu nome; na mensagem de e-mail, personalize uma assinatura.
  • "Mande e-mails como profissional": use corretamente a língua portuguesa, não use emoticons, não abuse dos pontos de exclamação, não deixe o campo de assunto em branco, releia as mensagens importantes mesmo depois de ter conferido a ortografia, deixe o endereço do destinatário por último (para não mandar antes de checar), não mande mensagem instantânea e não encaminhe piadas.
  • "Providencie cartões": mesmo que ainda não esteja trabalhando, é interessante ter um cartão com seu nome, número do telefone (pode ser um celular) e o endereço de e-mail profissional. Vale também, se ainda está na faculdade, colocar o ano da graduação e o nome da instituição.
  • "Limpe sua imagem na internet": nem sempre você pode controlar as informações a seu respeito na internet. Mas, se algum amigo colocou algo que possa lhe prejudicar, peça para retirar. Tente rastrear todas essas informações, já que é inocência pensar que os recrutadores não atentam a isso.
  • "Brilhe na web": tente disseminar coisas positivas sobre você na internet e faça trabalhos que possam ser vistos pela rede mundial, como artigos e resenhas.
  • "Conheça a sua área de atuação": a principal dica de Lindsey é leia diariamente um jornal, hábito que será útil não só durante a procura do primeiro emprego, mas também na pesquisa de empregos futuros e pelo resto da sua carreira. Assim que escolher a carreira que quer seguir, comece a ler sobre o setor e as pessoas de destaque que atuam nele. Use também publicações específicas e sites relacionados ao setor.
Boa sorte!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Para ser líder da empresa dos sonhos, seja líder da sua vida.

Por Karin Sato - InfoMoney

Não é raro os jovens entrarem no mercado de trabalho já mirando um único alvo: o cargo de CEO (diretor executivo, na sigla em inglês). Mas eles devem ter em mente que, antes de chegar ao topo, terão de ser CEOs de suas próprias vidas pessoal e profissional, direcionando sua carreira da melhor forma possível.

Segundo o coach Carlos Cruz, da UP Treinamentos & Consultoria, CEOs são reconhecidos pela capacidade de realização e transformação. Graças às competências e, principalmente, à visão de mercado, eles levam empresas à obtenção das melhores taxas de lucro e de crescimento. Além disso, por seu conhecimento, costumam inspirar os membros da equipe, motivando-os.

O que é ser CEO da própria vida?

"Acredito que, antes de atingir o cargo de CEO, o primeiro passo é assumir a direção da própria vida, tanto pessoal quanto profissional", diz Cruz. "O que isso quer dizer? Precisamos assumir a responsabilidade de nossas ações, bem-sucedidas ou não, e sustentá-las", acrescenta.

Além disso, de acordo com ele, é preciso liderar e estabelecer metas ambiciosas, porém alcançáveis, para que não se crie uma frustração desnecessária. Ele lembrou de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers, que desvendou as características essenciais a um executivo:

Flexibilidade para mudanças;

Capacidade de liderança;

Capacidade de desenvolver pessoas;

Espírito colaborativo;

Criatividade;

Capacidade de inovar;

Visão de longo prazo, para antecipar crises na empresa e administrar riscos.

Ainda para o coach, os jovens não podem ter por foco de carreira chegar ao cargo de CEO. Eles devem saber que se trata de uma consequência natural. "Estar no topo significa que mais responsabilidades serão assumidas, por isso, volto a dizer, é melhor começar pelas responsabilidades da própria carreira", sublinha.

Dicas: Veja as dicas de Cruz para quem pretende chegar ao topo da empresa dos sonhos:

Priorize atividades que geram resultados: não perca seu tempo, conte com um planejamento estratégico para atingir níveis de excelência no dia-a-dia;

Busque e assuma responsabilidades: sabe aquele projeto importante que o seu chefe está para começar? Prepare-se e esteja à disposição para colaborar. Para que você seja visto, muitas vezes é necessário se expor! Não espere, crie oportunidades e lembre-se: quem não é visto não é lembrado;

Inove e crie: não realize suas tarefas de forma automática e sempre igual. Pense sempre no que pode ser melhorado. Toda empresa busca inovação, por isso faça a diferença;

Aprenda a cada instante: aproveite todas as oportunidades para aprender algo novo. Acredite que não existem erros e acertos, apenas resultados. A partir deste pensamento, idealize maneiras de aprender com os resultados;

Invista em você: estude, trabalhe seu desenvolvimento pessoal e busque atividades que realmente lhe dão prazer e geram impacto positivo nos seus resultados. Para crescer em qualquer empresa, é importante, antes de tudo, crescer enquanto pessoa;

Conviva com profissionais experientes, estude seus comportamentos, a forma como pensam, agem e superam desafios, a maneira como se comunicam com o restante da equipe e as estratégias que adotam para administrar crises internas;

O segredo está em entrar em ação para descobrir qual será o seu real caminho, qual a melhor escolha para atingir seus sonhos. O que você está esperando?

sábado, 26 de setembro de 2009

Risadas e bom humor no trabalho ajudam na performance!


Por muito tempo, rir e divertir-se estiveram relacionados apenas aos momentos de lazer e às relações pessoais, e não ao ambiente de trabalho. Afinal, negócios são sérios e a diversão pode distrair os funcionários, prejudicando suas performances.

Porém, esse conceito pode estar chegando ao final. Isso porque um estudo feito pela Universidade de Bocconi, em Milão, com 1.860 pessoas da Itália, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Rússia e Japão, mostrou que 98% usam o humor no trabalho e 99% o apreciam.

O levantamento também indicou que os trabalhadores se sentem mais motivados e com a moral alta, quando há humor no escritório.

Mas o humor é diferente em cada país e cultura. Enquanto na Itália e França os trabalhadores usam temas como sexo e religião, em locais como Estados Unidos e Alemanha esses assuntos são quase tabus.

Chefe de bom humor

Marco Sampietro, autor da pesquisa, ressalta também que o chefe que possui bom humor e consegue fazer seus funcionários rir consegue se fortalecer e exercer uma liderança mais eficaz na empresa.

"Mais especificamente, melhor do que simplesmente divertir os outros, o líder de sucesso permite e facilita o desenvolvimento de um ambiente para a expressão de humor, melhorando o clima no trabalho e reduzindo o estresse", afirmou o pesquisador em um artigo publicado pela universidade.

Além disso, o bom humor pode ser usado para resolver e diminuir conflitos no escritório. Uma mensagem passada com humor é menos ofensiva e direta, além de tirar a atenção do conflito e tornar possível enxergá-lo de uma maneira diferente.

Porém, isso não significa que tudo deve ser tratado com piadas e risadas. Como lembra Sampietro, o bom humor pode diminuir a percepção de riscos, e, quando a situação é realmente crítica, é melhor deixá-lo de lado.

domingo, 13 de setembro de 2009

O que o seu perfil no Orkut diz sobre o seu lado profissional?

As comunidades que participa e o que escreve podem prejudicar a sua imagem na empresa ou até em uma entrevista de emprego. Especialista em mercado de trabalho fala sobre o assunto e ajuda a identificar os pontos negativos na sua página pessoal

Por Renato Grinberg - Portal Administradores O Orkut é um site de relacionamentos muito utilizado pelos brasileiros e nele pode ser acrescentado ao perfil o que quiser. Além disso, também é possível participar das mais diversas comunidades que se tenha interesse e familiaridade. “Mas o problema é quando isso invade a vida profissional”, diz Renato Grinberg, diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br. “Comunidades como ‘Eu odeio trabalhar’ e ‘Detesto receber ordens’, por exemplo, podem agregar valor negativo à imagem do funcionário”, acrescenta.

Por isso, é preciso tomar cuidado com o que é colocado na internet, pois a visibilidade é muito grande. O Orkut, em especial, domina o mercado de redes sociais no Brasil com, aproximadamente, 18 milhões de usuários no país, segundo dados fornecidos pelo Google. Isso corresponde a 51% dos usuários da ferramenta em todo o mundo. E hoje não só jovens utilizam a ferramenta, como era quando ela surgiu, em 2004, mas também pessoas mais velhas, que já se comunicam por meio dele. Para que seu Orkut não o prejudique, Renato Grinberg apresenta perfis comuns entre os usuários que precisam ter atenção redobrada para não gerar conseqüências à imagem profissional. E alerta: “Caso se identifique com alguns deles, cuidado! Pode estar na hora de mudar”.
O preguiçoso – É aquela pessoa que diz odiar acordar cedo e assume não gostar de trabalhar. Normalmente, o preguiçoso participa de várias comunidades que visam confirmar essa característica. As mais comuns são: “Eu odeio acordar cedo” e “Se trabalho fosse bom não era pago”;
O acomodado – “Se nada der certo viro hippie”. Quase 300 mil pessoas compartilham do mesmo desejo caso seus planos não vinguem no futuro. O acomodado não possui ambição de crescer profissionalmente e está feliz na posição que ocupa na empresa. A impressão que passa ao chefe ou recrutador é de que essa pessoa não tem visão de futuro que possa contribuir para o crescimento da companhia;
O bitolado – Essa é uma pessoa que gosta somente de uma coisa em específico. Pode ser um gosto musical, ideais e até mesmo uma única visão para a área de atuação. Isso é revelado nas diversas comunidades que participa sobre o mesmo tema, nas fotos e também na descrição do perfil escrita pelo usuário. Todos temos preferências, mas é preciso tomar cuidado para não parecer inflexível;
O baladeiro – Ele faz questão de mostrar a todos que gosta – e muito – de festas. Até então não há problemas, essa é uma questão pessoal que não influencia no trabalho. Mas a questão se agrava quando a situação é exagerada e as comunidades mostram irresponsabilidade. Como por exemplo: “Da balada ao trabalho” e “Eu trabalho de ressaca”. Com isso, essa pessoa mostra ser irresponsável e que não se importa com bom desempenho no dia seguinte;
O reclamão – É aquela pessoa que reclama de tudo: da vida, do trabalho, dos compromissos, dos chefes e até mesmo dos amigos. Normalmente adere a diversas comunidades que começam com “Eu odeio”, é pessimista e nunca está satisfeita. Imagine se o seu chefe olha seu Orkut e, de repente, encontra a comunidade “Eu odeio meu chefe”.
O mais curioso é que as pessoas já sabem que correm esse risco e aderem à “Socorro, meu chefe está no Orkut!”. Assim sendo, é melhor rever seu perfil para que seu trabalho não seja comprometido.
Como ressalta Grinberg, é importante esclarecer que não precisamos esconder nossas preferências aos amigos nas redes sociais, mas é importante ter cautela. “As informações pessoais tornaram-se públicas, uma vez que inseridas e disponibilizadas na internet. Isso quer dizer que qualquer pessoa pode ter acesso”, diz. “Não vejo problemas em mostrar sua personalidade por meio desses sites de relacionamento, mas antes de tudo, use o famoso bom senso”, recomenda.

Guerra dos sexos

Por Fábio Bandeira de Mello – Portal Administradores

Está cada vez mais comum homens e mulheres concorrerem aos mesmos cargos nas empresas. O contínuo crescimento da participação feminina é explicado por uma combinação de fatores econômicos e culturais. A mulher contemporânea estabelece outras prioridades em sua vida, fruto, principalmente, do avanço da industrialização, que transformou a estrutura produtiva, provocando a diminuição da taxa de fecundidade, mudanças de mentalidade e valores, entre outros impactos na esfera social.

Isso proporcionou um aumento das possibilidades das mulheres encontrarem postos de trabalho. Entretanto, mesmo com o expressivo crescimento da mulher no mercado, para não usar “mercado de trabalho”, ainda não foram superados todos os obstáculos de acesso aos cargos de chefia, e tampouco as diferenças salariais com relação aos homens. De acordo com Rhandy Di Stefano, diretor da ICI (Integrated Coaching Institute), especialista em coaching, devido a fatores sociais, as mulheres esperam que seu trabalho seja reconhecido e acreditam que seu desempenho e suas competências falarão por elas, enquanto que os homens buscam demonstrar a importância do que fazem. “Na vida real, o chefe muitas vezes está tão atolado de responsabilidades que não tem tempo para ver o bom trabalho das mulheres, a não ser que alguém o mostre para ele.

Assim, muitas mulheres perdem a promoção que gostariam e se sentem injustiçadas. Isso se deve a crenças antigas no paternalismo da sociedade e deveria exigir das mulheres uma postura mais pró-ativa quando o assunto é mostrar os resultados de seu trabalho”, explica o especialista.

Autor de vários livros sobre coaching, Di Stefano acredita que as mulheres, devido a tradições sociais, são preparadas desde cedo para gerenciar o ambiente familiar, uma habilidade que estão transferindo para o mercado com relativo sucesso.No entanto, Di Stéfano alerta que essa mesma habilidade de lidar com pessoas e relacionamentos acaba levando muitas mulheres a supervalorizar o lado pessoal: “Muitos empregados acreditam que, por terem mulheres como chefes, terão um tratamento mais maternal, o que provoca rebeldia quando percebem que a chefe mulher os trata com a mesma firmeza que o chefe homem.

O homem, quando é firme, é elogiado. A mulher, quando é firme, é chamada de agressiva. Assim, ela vai ter que fazer um forte trabalho interno para limpar, dentro de si mesma, a sua idéia de seu papel como executiva, e saber lidar com as críticas externas, para não se deixar manipular.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Futuro: Como serão os profissionais?

Profissionais mais ágeis e adaptáveis às mudanças se destacam e garantem posição no mercado.

Fonte: HSM Online

O mundo corporativo enfrenta um ritmo cada vez mais intenso de mudanças – isso já não é novidade para ninguém e, todos nós, de uma forma ou de outra, já fomos protagonistas ou coadjuvantes deste momento. Agora, como estar preparado para não ser “atropelado” por este ritmo frenético é que fará a diferença para o profissional do futuro (ou seria do presente?).

Atualmente, os tempos verbais perderam a importância. Presente confunde-se com o futuro e, se queremos nos manter no mercado, temos que vivenciar também o amanhã. Estudos mostram que a quantidade de novas tecnologias tem dobrado a cada dois anos. Isso significa trabalhar planejando, organizando e traçando o futuro da sua carreira.

Diante desse cenário, é natural que haja mudança nos perfis, uma vez que o ‘profissional do futuro’ precisa trazer resultados esperados em um mercado cada vez mais imprevisível. É imprescindível a busca constante pela atualização, educação continuada e o autoconhecimento - saber suas habilidades, competências, pontos fortes - para maximizar suas potencialidades e, desta forma, trazer os resultados condizentes com a empresa. Podemos destacar algumas competências:
- Leitura de contexto e tendências;
- Priorizar os desafios;- Saber gerir mudanças;
- Ter flexibilidade para enfrentar novos desafios;
- Trabalhar em equipe.
Além disso, a capacidade de relacionamento também é valorizada em ambientes multiculturais e de muita pressão. É por isso que muitas vezes uma experiência no exterior pode valorizar um profissional, pois ele esteve exposto a diferentes culturas e padrões de comportamento.

Cultivar, constantemente, a inteligência emocional é fundamental, pois alia a capacidade de se motivar e persistir diante de frustrações, procurando conhecer e lidar com as próprias emoções.Quando se trata de uma transição de carreira é fundamental realizar o levantamento das atividades desenvolvidas e resultados alcançados para valorizar as próprias competências, capacidades e habilidades adquiridas.

Com o resultado desse levantamento, o profissional prepara-se e se posiciona corretamente no mercado, apresentando-se mais maduro e adaptável aos novos desafios, pois tem gerência sobre as suas competências, sabendo assim explorar as características pessoais e profissionais que lhe trarão mais exposição e eficiência.

Uma competência valorizada é o autodesenvolvimento: o profissional que alia suas ações de desenvolvimento às demandas da organização e ao mercado tem maiores chances de obter sucesso em sua carreira.

É papel de cada profissional buscar aquisição e consolidação de conhecimentos, além de manter-se capacitado para assumir novos desafios.É fundamental exercitar a capacidade analítica e o raciocínio lógico e estratégico para conseguir acompanhar as mudanças que ocorrem no mercado e dentro da organização; ler o contexto organizacional e do mercado, traçar cenários e se predispor a agir focado nos resultados com foco na superação constante.

Para finalizar, a administração pós-crise se completa com a solicitação de feedback constante para o aprimoramento das competências requeridas. Assim você se capacita a entregar resultados superiores.

Por Karin Parodi (diretora da Career Center, consultoria especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Outplacement)

sábado, 22 de agosto de 2009

O novo perfil profissional

Dentro do processo de globalização podemos citar que as pessoas deverão estar mais preparadas para assumirem as responsabilidades inerentes às funções, fazendo com que as mesmas tenham em mente a necessidade de um aprendizado contínuo, a fim de não ficarem excluídas das novas necessidades das organizações, onde o conhecimento passa a ser uma exigência constante, fator essencial para garantia da empregabilidade, pois o conhecimento passa a ser obsoleto em pouco tempo.

Atualmente, valoriza-se um novo perfil que está para além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para o cumprir de ordens. A modernização tecnológica tem exigido um preparo além do simples domínio de habilidades motoras e disposição para cumprir ordens, fazendo com que a educação continuada se tornasse uma nova prática considerada produtiva e competitiva para o trabalhador.

Para ganhar no mercado competitivo é imprescindível "saber aprender" e ser capaz de ativar conhecimentos que habilitem a propor soluções criativas, bem como possuir atitudes inovadoras dentro da organização. Estamos em plena revolução do conhecimento onde o trabalho manual perde o valor, abrindo oportunidades para a experiência habilidosa e capacidade de abstração.

A capacidade de aprender é fundamental para o setor empresarial que vive em constante reestruturação e mutação. O sujeito produtivo é aquele capaz de aprender e gerir uma realidade que está permanentemente em transição.

Dentro da economia baseada na propriedade e no capital, devido à produção ser em massa, o poder absoluto da contratação era das empresas, que recrutavam e treinavam as pessoas e a divisão do trabalho era simples: o empregador mandava e os empregados obedeciam.

Agora com a economia baseada no conhecimento, onde as empresas precisam de competitividade, ou seja, flexibilidade, velocidade e criatividade, o profissional talentoso pode se dar ao luxo de escolher para quem e com quem quer trabalhar.

A preocupação das empresas é atrair e manter pessoas talentosas dos quais esperam compromisso total.
Autor : João Gonçalves Pereira - Consultor.
Postado por Grupo Novos Planos às 14:24
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aprenda 10 lições para gerenciar sua carreira.

Por: Rosana Ferreira

Para a carreira, é importante manter contatos e fazer networking. O executivo faz o que as empresas especializadas em recursos humanos chamam de gerenciamento de carreira. Afinal, definir claramente e perseguir metas de carreira são, atualmente, atribuições de cada profissional e essenciais para manter-se competitivo no mercado de trabalho. É preciso reavaliar projetos de curto e longo prazo para alinhá-los ao momento pelo qual a carreira está passando. Priscila D'Addio, gerente de novos negócios da Career Center, sugere prestar atenção em dez aspectos que fazem diferença na gestão de carreira:

1) Ter sempre um objetivo e metas traçados: O primeiro passo para conquistar o mercado de trabalho é saber aonde quer chegar, em quanto tempo e o que deve fazer. Por isso, trace objetivos e metas de curto, médio e longo prazo. Tenha um projeto de carreira.

2) O autoconhecimento é muito importante: Ter em mente os seus resultados, as suas competências e os seus pontos fortes aumentam as suas chances de se sobressair no mercado de trabalho e tornar-se mais confiante. Reflita sobre as suas atitudes e busque a proatividade em relação ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.

3) Reavaliar seus objetivos e metas periodicamente: Como o mercado muda constantemente, os seus objetivos e metas também. Desta maneira, é extremamente importante reavaliá-los periodicamente. Verificar se estão condizentes com o que espera conquistar. Revisite o seu projeto de carreira sempre, adaptando a trajetória quando necessário.

4) Atualização: Preste bastante atenção e faça um acompanhamento constante do mercado profissional em que está inserido ou em qual tem interesse em entrar. Além disso, procure cursos do seu interesse. Não pare de se atualizar. Busque a capacitação constante para assumir novos desafios.

5) Networking: Manter os seus contatos sempre atualizados é muito importante. Resgate os seus cartões de visitas ou, a partir de agora, comece a abrir e estreitar canais de relacionamento. Ferramentas online e as redes sociais favorecem esta troca e o contato periódico.

6) Marketing pessoal: Tenha a consciência das suas competências, habilidades e resultados; isto faz com que você se sinta mais seguro para praticar o seu marketing pessoal. Invista na comunicação pessoal. Conheça o seu estilo e os demais - isso facilitará a empatia. Cuidado com as atitudes. Não hesite em tomar atitudes diferentes, mas positivas, até que se tornem habituais. Busque exercitar habilidades políticas, elas ajudam a se comunicar de forma adequada com o público certo, além de saber ouvir e ficar quieto quando necessário.

7) Currículo sempre atualizado: Com os resultados alcançados por período, conciso e objetivo, faz toda a diferença no seu marketing pessoal.
8) Ser prevenido: Esteja atento à leitura do contexto de mercado e da organização. Esteja preparado para mudar de atitude, com a finalidade de acompanhar os movimentos de mercado ou da própria empresa.

9) Ser flexível: As empresas buscam profissionais que tenham flexibilidade para desenvolver diferentes atividades e conviver com situações inusitadas. Ao ser flexível você pode ter novas oportunidades de atuação e ampliar de seus conhecimentos.

10) Trabalhar em equipe: É uma das competências indispensáveis para a carreira. Todas as empresas procuram profissionais com facilidade de lidar e trabalhar com outras pessoas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Treinamento: investimento que vale a pena?

Élida Bezerra – RH.com.br

Com a alta competitividade no mercado corporativo, aperfeiçoar o talento dos colaboradores tornou-se uma real necessidade para diversas empresas e treinar pessoas tem sido considerado como um ponto positivo para quem quer se diferenciar da concorrência. Dessa forma, muitas organizações passaram a manter o foco no desenvolvimento das habilidades profissionais, incentivando a integração entre os departamentos e melhorando a qualidade da produção dos negócios. Tudo isso deixando para trás o velho pensamento de que treinamento é custo desnecessário e não investimento.

Com o objetivo de desenvolver as competências dos seus funcionários, a companhia paulista Apta Caminhões e Ônibus adotou a seguinte estratégia: investir em treinamento e valorizar o capital humano. Fundada em março de 2006, a empresa concessionária da Volkswagen, conta com 160 profissionais que atuam em duas unidades situadas em São Bernardo do Campo e em São Vicente, localizadas no ABC e no Litoral do Estado de São Paulo.

O gerente de Recursos Humanos da Apta, Cléber Ribeiro Gonçalves, afirma que o grande diferencial da empresa está em estimular o crescimento profissional dos colaboradores. "A Apta Caminhões e Ônibus resolveu investir nos treinamentos por considerar importante o capital humano. Esse momento de crise é a hora de preparar o profissional para encarar a situação de frente", destaca.

De acordo com ele, para ter profissionais eficientes é preciso investir em capacitação. "As empresas devem ter visão humanista de crescimento. Se a companhia não implementa ações de aperfeiçoamento de competências, ela não vai atingir os objetivos. O capital humano é o maior investimento", alerta, ao ressaltar que a qualidade da eficiência nos negócios está nas pessoas e que este é um dos caminhos para o organizacional.

Investimento - Na Apta Caminhões e Ônibus, todos os profissionais participam das ações. Os treinamentos são oferecidos aos colaboradores de ambas as unidades. Na prática, a empresa investe em dois tipos de treinamentos que agregam conhecimentos.

Na área comportamental, só este ano cerca de 40 pessoas participaram de treinamentos. Cléber Ribeiro Gonçalves menciona que o intuito é detectar as deficiências referentes ao relacionamento entre os clientes internos e externos. O gerente de RH exemplifica que aproximadamente 60 funcionários lidam com comunicação e negociação - isto inclui profissionais da portaria até os consultores técnicos - participarão neste mês de agosto de um evento promovido pelo SENAC/SP. O curso "A arte de encantar o cliente" está direcionado para busca aprimoramento dos conhecimentos, visando melhores resultados nos relacionamentos e interações com clientes.

Já no campo técnico, o treinamento é disponibilizado pela fábrica. A grade de conteúdo é montada pela Volkswagen e está voltada para a disseminação do conhecimento com relação às novas tecnologias. Em 2009, uma média de 120 colaboradores participou das ações de capacitação.

Segundo Cléber Ribeiro Gonçalves, a fábrica disponibiliza de duas a quatro vagas por treinamento. Ele explica que o processo de escolha dos profissionais selecionados para participar da capacitação é realizado pelo líder. "O gerente faz um levantamento dos possíveis participantes e repassa as informações ao gestor para ele apontar quem são os mais indicados para esse treinamento. A partir daí, a liderança convoca o profissional para participar", informa, ao observar que a carga horária dos cursos depende da temática apresentada.

Inovando nas ações - Com a percepção de promover mudanças em seu ambiente organizacional, a Apta Caminhões e Ônibus adotou novas formas de incentivo às suas equipes. O gerente de Recursos Humanos da companhia implementou em 2008, por exemplo, o treinamento Business Impact (BI), em que 32 profissionais que exercem cargo de liderança foram treinados, entre eles, gerentes, superintendentes, diretores e supervisores.

De acordo com o Orlando Pavani Jr, CEO da Gauss Consulting, que é responsável pela execução deste tipo de treinamento, o BI é aplicável somente a turmas fechadas de uma mesma organização. Em síntese, caracteriza-se como uma experiência diferenciada que contempla conceitos de mudança organizacional que são postos em prática de forma vivencial.

Nesse caso específico, o treinamento estabelece um divisor de águas quando comparado aos eventos anteriormente oferecidos às equipes de vendas e de liderança, pois configura uma metodologia de trabalho que movimenta as pessoas para um início sustentado de mudança de comportamento em prol dos desafios.

E os resultados podem ser notados no cotidiano dos colaboradores da Apta Caminhões e Ônibus. Isso porque, segundo o gerente de Recursos Humanos da empresa, em uma avaliação 360 graus realizada com os clientes, após o investimento na área comportamental, constatou-se a melhoria no relacionamento entre os clientes internos e externos. "A comunicação melhorou bastante, cerca de 90%. O treinamento durou oito horas e trabalhou a comunicação interpessoal. Antes, na empresa, muita informação perdia-se e hoje a realidade é outra. O cliente está mais confiante no acesso às informações", conclui Cléber Ribeiro Gonçalves.

Élida Bezerra é estagiária de Jornalismo do site RH.com.br. Estudante de Jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau, começou a atuar na equipe RH.com.br em outubro de 2007. Exerceu atividades na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Poder de persuasão: coach explica como desenvolver essa competência

Por Karin Sato - InfoMoney

Profissionais querem sabem como suas opiniões podem ser levadas a sério, de forma a aliviar frustrações diárias. Alguns já nasceram com essa competência. Sem empreender muita energia e esforço, conseguem tudo o que desejam. É de se esperar que suas vidas sejam mais fáceis também. O poder da persuasão, que tem muito a ver com a neurolinguística, é tema dos livros mais vendidos no País na atualidade. As pessoas querem que suas opiniões sejam levadas a sério, de forma a aliviar suas frustrações diárias.

"Não é apenas no mundo corporativo que saber persuadir é fundamental. A persuasão traz resultados também na vida pessoal. Quem possui o poder da persuasão se relaciona melhor com as pessoas e isso ocasiona bem-estar", afirma o presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França.

Segundo ele, a capacidade de persuasão é essencial para publicitários, médicos, profissionais de Recursos Humanos, vendedores, advogados, coachs, consultores, entre outras atividades.

Dá para desenvolver?
Perante a dificuldade de fazer valer suas ideias sem causar questionamentos e aversões na equipe, a maioria dos profissionais que se sentem frustrados se pergunta: dá para desenvolver o poder da persuasão? Eu posso mudar meu jeito de me relacionar com colegas de trabalho e superiores? Como isso é possível?

França diz que as pessoas não só podem desenvolver a persuasão como devem. "Aqueles com capacidade de persuadir conseguem criar um ambiente harmonioso em torno de si", garante.

"Por outro lado, quem não tem essa competência costuma ser visto como antipático. Determinadas pessoas simplesmente não são agradáveis. Mas não se trata de antipatia, elas apenas não conseguem persuadir os demais. Este é um traço comum entre profissionais que trabalham mais com a lógica do que com a inteligência emocional. Há ainda aqueles que são inflexíveis e intolerantes".

A persuasão e o carisma

Para quem está decidido a se aprimorar, saiba que a persuasão está atrelada à capacidade de
compreender o próximo. "É preciso entender as demandas alheias e se permitir a ajudar. Trata-se de uma capacidade relacionada ao carisma e à compreensão do mapa mental das pessoas com quem se convive".

Como saber se alguém tem o poder da persuasão? É simples. Geralmente, quem tem esse poder interage com os demais de forma diferenciada, sendo influente e carismático, na maioria das vezes sem precisar se esforçar para tal.

Carisma, para quem não sabe, é justamente aquele dom que tem tudo a ver com flexibilidade e capacidade de escutar. Não de ouvir, mas de escutar. "Pessoas com poder de persuasão gostam de escutar, ou seja, elas não apenas ouvem o que os demais têm a dizer como também permanecem o tempo todo atentas aos sinais que a face, a expressão corporal e a forma de se comunicar transmitem", afirma.
Quando chegamos a este tópico, muitos se perguntam: dá para persuadir o interlocutor se a conversa ocorrer por telefone e não for presencial? "Sim", responde o coach. "Por meio do ritmo de voz, da forma como se comunica, do tópico da conversa que é enfatizado sutilmente...", explica.
Persuasão em apresentações

Outra dúvida que pode surgir é: "Se tenho de escutar as pessoas mais do que falar, como devo agir durante uma apresentação?".
Durante apresentações de produtos ou projetos, França recomenda a brevidade. "Seja sucinto, faça uma apresentação de três minutos e depois deixe as pessoas fazerem perguntas. Dentro desta tática, é importante terminar raciocínios com frases abertas, como "Do que você mais gostou a respeito deste projeto?", que dão abertura para a conversa continuar".

O que impede a persuasão?

O que pode impedir a persuasão logo de cara é a abordagem de uma crença, por exemplo. Ser flexível e tolerante sempre é a regra número um. "Se um cliente fala de um valor cuja importância para ele é perceptível, é possível mostrar outro ponto de vista, mas de forma sutil e sempre respeitando diferentes opiniões".

Outra dica na hora de persuadir diz respeito à expressão corporal. No momento da conversa, analise o interlocutor e procure ficar em posições parecidas com a dele. Logo, se as pernas estão cruzadas, cruze as pernas também.

França finaliza lembrando que, em um mundo profissional competitivo, existem pessoas boas, ótimas e excelentes. As boas têm pouco conteúdo, mas sabem persuadir. As ótimas têm conteúdo, mas não sabem persuadir. Já os profissionais em estado de excelência têm tudo ao seu alcance: conteúdo e poder de persuasão.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Você sabe se comportar no trabalho?

Você sabe se comportar no trabalho?

Por: Patrícia Bispo

No convívio diário com os colegas de trabalho, é comum que as pessoas sintam-se mais à vontade e em alguns casos até se esquecem de que estão em um ambiente que "teoricamente" requer certa formalidade. O resultado é que alguns profissionais levam o "costume de casa" para a empresa e isso pode prejudicar a imagem do colaborador junto ao gestor e aos próprios pares. Confira abaixo algumas dicas sobre etiqueta profissional que podem ser adotadas por qualquer pessoa.

1. Porta aberta - Mesmo que você tenha proximidade com o colega de trabalho e a porta da sala dele esteja entreaberta, não custa dar aquela "batidinha".

2. O telefone - Ao entrar na sala, se a pessoa estiver ao telefone volte e espere alguns minutos. Pode ser que seu colega precise de um pouco de privacidade naquele momento.

3. A ligação - Quando alguém estiver ao telefone, evite falar alto e próximo à pessoa, pois do outro lado da linha pode estar até mesmo um cliente da empresa.

4. O celular - Quando seu celular tocar, o ideal é atendê-lo fora da sala. Lembre-se que toques altos e "exagerados" chamam a atenção.

5. Quebra do gelo - Expressões com: "Bom dia!", "Olá, tudo bem?", "Bom final de semana!" são sempre bem-vindas e muitas vezes quebram o gelo do ambiente.

6. Uma conversa - No ambiente de trabalho é fundamental trocar ideias com os colegas. Quando estiver em uma conversa, preste atenção, seja um bom ouvinte e olhe diretamente para a pessoa. No momento oportuno, faça suas colocações, mas não atropele o processo de comunicação de forma "bruta".

7. O pega-pega - Imagine a seguinte cena: você está na sua sala e um outro funcionário chega. Ao falar, já pega em seus ombros, dá aquelas terríveis "empurradinhas" como se estivesse em um campo de futebol. Não faça parte do clube dos "pega-pega". Mantenha uma distância razoável e evite gesticular exageradamente.

8. Qual é a música? - Para muitas pessoas, ouvir música é uma forma de relaxar e há quem adore um som agradável enquanto trabalha. Usar o fone de ouvido é perfeito para não incomodar os colegas.

9. Brincadeira tem hora - O ambiente de trabalho descontraído melhora o astral de qualquer pessoa. No entanto, cuidado para não brincar com o colega no momento errado. Se ele estiver muito concentrado em uma atividade, não o interrompa para contar uma piada, por exemplo.

10. Lixo no lixo - Como é bom trabalhar em um local limpo. Mas, isso não depende apenas do profissional responsável pela limpeza. Você precisa fazer a sua parte. Bolinhas de papel devem ir para o lixo. Se você errou o alvo, não custa pegar o papel e colocá-lo no cesto. Isso também vale para quem usa o toalete.

Patrícia Bispo é formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: http://www.rh.com.br/, http://www.portodegalinhas.com.br/ e http://www.guiatamandare.com.br/.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Estresse no Trabalho

O que fazer quando o estresse atrapalha o desenvolvimento profissional do ser humano?

Através deste texto irei apresentar fatores que causam estresse no ambiente de trabalho. Com estudos realizados foi possível identificar fatores internos e externos que contribuem para o ser humano desenvolver o Estresse.

Dentro das empresas as ações de qualidade de vida pode proporcionar inúmeros benefícios aos colaboradores e até mesmo para própria empresa. Os funcionários sentem-se reconhecidos e motivados geram conseqüências positivas.
Resultado disso comprometimento, responsabilidade com a empresa gerando assim crescimento e desenvolvimento para ambos.

O que fazer quando o estresses prejudica o desenvolvimento no ambiente de trabalho?
Atualmente as organizações oferecem práticas de produção, administração e gerenciamento. Essas novas práticas tornam o mercado globalizado assim as empresas são surpreendidas e procuram moldar-se dentro desse novo ambiente, objetivando o atendimento ao consumidor, a qualidade de seus produtos e busca da competitividade. Produtos e pessoas são alvos de atenção das empresas. Com a demanda em alta empresas estão investindo em benefícios e atividades que possam amenizar a atenção e estresse de seus empregados.

O que é estresse?
É a resposta ao organismo a estímulos e pressões internas ou do ambiente externo. Estresse é um estado produzido pelo organismo humano em conseqüência às mudanças no ambiente. Devido a essa mudança o corpo humano percebe estímulos como algo desafiador, ameaçador, ou
perigoso.Portanto o estresse é o modo como reagimos, físicas e emocionalmente as mudanças (FRANÇA e RODRIGUES, 2002). Segundo os autores as mudanças sempre são estressantes provocam ansiedade, sensação de perda do controle da situação, pelo simples fato de
que elas nos obrigam a lidar com o que não nos é familiar. Aprender a perceber
e gerenciar qualquer tipo de mudança nos ajuda a equilibrar as tensões e
diminuir o estresse.

Consequências do Estresse: O estresse não controlado ocasiona enxaquecas, úlceras, problemas nervosos, ataques cardíacos, depressão e baixo desempenho no trabalho.
(FRANÇA e RODRIGUES, 2002).

Atualmente o estresse é uma palavra muito comum usada para definir
quem está irritado ou cansado. Existem vários fatores na vida de uma pessoa
que pode gerar esse sintoma. O trabalho é um deles.

A vida moderna transformou o estresse num fardo. A cadeia química
entra em ação a qualquer hora e alerta para ameaças prosaicas, como uma
descortesia no trânsito ou o atraso na entrega de um trabalho. O efeito
acumulado das panes no sistema nervoso derruba defesas imunológicas e
provoca doenças. O princípio de funcionamento de nosso organismo baseia-se
na busca do equilíbrio. (FRANÇA e RODRIGUES, 2002).
Desta forma, o estresse não necessariamente indica patologia.
As reações aos fatores estressores são basicamente uma adaptação ao um
evento de alterações transitórias. Então a intensidade do estresse, aliada ao
seu tempo de duração e a capacidade ou incapacidade da organização de
reagir evento podem trazer conseqüências patológicas ao individuo.

Com passar do tempo a palavra estresse foi tendo uso geral e
consagrado para definir uma síndrome com sinais físicos e psíquicos que se
originam como reação a eventos que pressionam o individuo principalmente no
aspecto emocional e nas relações interpessoais. A questão patológica do
estresse ligado ao trabalho pode apresentar características desta síndrome.

É importante ressaltar que apesar da vida cotidiana ter proporção e ritmo
elevado é necessário que o ser humano consiga lidar com o estresse porque
não há como eliminá-lo. Apenas saber lidar com esse sintoma. Quando ocorre
o excesso de estresse dentro das organizações os colaboradores e a empresa correm risco de presenciar sérios problemas. Sendo eles: baixa produtividade, mudança de humor, índice de absenteísmo,insatisfação, impaciência, instabilidade emocional. (FRANÇA e RODRIGUES, 2002).
Para atender as expectativas da empresa o colaborador oferece o
máximo de si com a intenção de atender a demanda e as exigências da
empresa. Atualmente vários colaboradores passam em torno de 10 a 12 horas
em seu local de trabalho, isso ocorre devido à competitividade e exigências do
mercado de trabalho em buscar um perfil rentável para a organização. O
colaborador deve perceber se há excesso de auto cobrança, atividades de
trabalho em excesso. É necessário observar alguns aspectos que a pessoa de
prioridade. Outro fator importante é o colaborador que gosta do que faz, assim
ele une a facilidade em lidar com atividades de pressão e resultados.
Além disso, será uma pessoa com tendências a comportamentos flexíveis e bom
relacionamento interpessoal aberto a mudanças (FRANÇA e RODRIGUES,
2002).
Através dos estudos realizados pelo Centro Psicológico de Estresse
(CPCS) podem-se observar as conseqüências psicológicas causadas pelo
estresse:
.
Ansiedade sendo uma resposta normal a uma situação de estresse.
Funciona como um sistema de alarme para ajudar o indivíduo a
concentrar-se na causa e elaborá-la. A ansiedade torna-se um problema
quando fica intensa, persistente e assume existência própria interferindo
no trabalho e na vida pessoal. Muitas pessoas sofrem de ansiedade
generalizada, ou seja, uma ansiedade que não se dá em momentos
específicos, mas é constante. Os sintomas em geral incluem
preocupação, dificuldade de concentração e inquietação.

Preocupação é considerada algo saudável ao ser humano, pois quem
não se preocupa não consegue antecipar situações de perigo ou
preparar-se adequadamente para um desafio. O segredo é determinar o
que é de fato prioridade dentro de uma determinada situação.
Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É
totalmente inútil quando funciona como um pião: gira em torno do eixo
sem chegar a lugar algum. A solução é canalizar suas preocupações
para que não desperdice sua energia.

Raiva é identificada como um problema emocional e pode provocar
doenças de nível físico e mental. A raiva causa uma constante atividade
em excesso do sistema nervoso e cardiovascular. A pessoa deve se
condicionar ao autocontrole. Através dele, a pessoa não se deixa
manipular pela raiva, diluindo o excesso de energia negativa causadora
da raiva.

Insatisfação sendo um tipo de sofrimento que vem acompanhado
quando o trabalhador não se sente feliz e realizado em suas atividades
dentro da organização. Quando não ocorre iniciativa e domínio das
atividades o sentimento de medo torna-se uma exploração de sofrimento
mental que exige mecanismos de defesa que precisam ser colocados
em prática.O sofrimento do trabalhador traz conseqüências sobre o
estado de saúde e igualmente sobre seu desempenho, pois, ocorre
alterações ou difusões pessoais. Esse sofrimento são geradores de
sentimento de indignidade, inutilidade, desqualificação fadiga
agressividades, apatia, memória fraca, introspecção, sentimento de
perseguição, desmotivação, autoritarismo, impaciência e emotividade
acentuada (CARDOSO, 1999).

Portanto, pode-se considerar o estresse um sintoma comum no cotidiano
do ser humano, sendo elemento presente.
Para que possa amenizar o desgaste e sofrimento do sintoma é fundamental o autoconhecimento assim cada individuo pode lidar com equilíbrio com esse sintoma, conseguindo viver
de forma menos agressivo a própria vida.

sábado, 4 de julho de 2009

Como implantar Ações de Qualidade de Vida nas Organizações.

A Qualidade de Vida no Trabalho.

Não é novidade citar que este assunto tem contribuido muito para o desenvolvimento humano, profissional e organizacional.
A adoção de hábitos saudáveis aderidos pelos funcionários dentro da organização contribui para o sucesso de implantação do programa. Mas vale lembrar que o resultado positivo de todo este trabalho está relacionado ao comprometimento dos funcionários quanto aos hábitos saudáveis e como reajem diante a adversidade.
A implantação das ações tem como foco lidar com os fatores de risco a saúde e minimizar a exposição do funcionário. Com a implantação é notável o resultado positivo. O funcionário oferece mais produtividade e comprometido no ambiente de trabalho.
Para que o programa seja bem sucedido é necesário favorecer a criação de espaços de apoio para promoção de ações que revertam em benefícios a saúde dos funcionários.
Deve -se também criar mecanismos para lidar com os desafios.
Segue algumas ações importante que possam contribuir para a implantação de qualidade de vida.
Alimentação saúdavel. Atividade física. Aproveitamento do tempo livre. Aprimoramento de relacionamentos.
Com a implantação destas ações é possível que a empresa obtenha resultado positivo e melhot aproveitamento do potencial de seu funcionário.

Líderes em organização!

Quais são os comportamentos básicos e fundamentais de um líder?

Através deste texto iremos abordar alguns aspectos básicos e importantes de comportamento Lista com marcadorespara que os lideres tenham sucesso e bom relacionamento com sua equipe de trabalho.

Leveza: A leveza de vida precisa ser praticada e ensinada. Viver com qualidade começa por experiência a leveza através de treinamentos onde refletem, sorriem, aprendem. Para adquirir a leveza é necessário atividades, delicadeza e persistência.

Rapidez: Não como pressa! Quanto mais rápido se aprende, quando mais cedo se treina um profissional menos equívoco ele comete. Organizações ágeis lançam produtos, aprendem logo com os erros. Lideres ágeis constituem e mantém equipes entrosadas e produtivas.

Exatidão: considerada como precisão e cuidado é a busca por competência e desenvolvimentos de habilidades. Reveste-se o sentido em fazer as relações interpessoais não se fazem pessoas perfeitas, precisam ser aperfeiçoadas e melhoradas a cada dia.

Multiplicidade: o ser humano é repleto de complexidade possue variedade aponta diversos motivos para ligar-se ao trabalho e define a qualidade de vida no trabalho sendo uma rede de entrada e saída de seu dinamismo. Esta aponta para importância da diversificação e ampliação do ser humano.

Um líder precisa esta pronto para novos desafios! Além disso o auto conhecimento, a motivação e saber lidar com relacionamentos, trabalhar em equipe e negociar.

Liderar: Pode-se dizer que é caracterizada pela arte de educar, conduzir e estimular pessoas na busca de melhores resultados no ambiente de riscos, desafios e incertezas.

O Líder só é Líder porque com ele há pessoas, que constituem o grupo assim todos trabalham juntos para alçancar resultados.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Bem vindo ao Blog Donato RH !!!

Prezados amigos!

É com imenso prazer que compartilho com vocês assuntos sobre Recursos Humanos.

Após alguns anos de trabalho nesta área, faço questão de publicar e apresentar assuntos relacionados ao comportamento humano dentro das organizações.
Convido você para publicar seus trabalhos, artigos e o mais importante a sua opinião neste espaço.

Motivação, liderança, trabalho em equipe, desenvolvimento e treinamento de pessoas, estes são alguns dos temas presentes no cotidiano empresarial.

E o melhor de tudo, abre-se a oportunidade do profissional de Recursos Humanos desenvolver e aplicar os conhecimentos de Psicologia.

E qual o objetivo deste trabalho? Desenvolvimento e crescimento do ser humano na organização.

Então, você está convidado a acessar este blog e ficar por dentro de várias infomações.

Psychology Of The Winner

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