sábado, 26 de setembro de 2009

Risadas e bom humor no trabalho ajudam na performance!


Por muito tempo, rir e divertir-se estiveram relacionados apenas aos momentos de lazer e às relações pessoais, e não ao ambiente de trabalho. Afinal, negócios são sérios e a diversão pode distrair os funcionários, prejudicando suas performances.

Porém, esse conceito pode estar chegando ao final. Isso porque um estudo feito pela Universidade de Bocconi, em Milão, com 1.860 pessoas da Itália, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Rússia e Japão, mostrou que 98% usam o humor no trabalho e 99% o apreciam.

O levantamento também indicou que os trabalhadores se sentem mais motivados e com a moral alta, quando há humor no escritório.

Mas o humor é diferente em cada país e cultura. Enquanto na Itália e França os trabalhadores usam temas como sexo e religião, em locais como Estados Unidos e Alemanha esses assuntos são quase tabus.

Chefe de bom humor

Marco Sampietro, autor da pesquisa, ressalta também que o chefe que possui bom humor e consegue fazer seus funcionários rir consegue se fortalecer e exercer uma liderança mais eficaz na empresa.

"Mais especificamente, melhor do que simplesmente divertir os outros, o líder de sucesso permite e facilita o desenvolvimento de um ambiente para a expressão de humor, melhorando o clima no trabalho e reduzindo o estresse", afirmou o pesquisador em um artigo publicado pela universidade.

Além disso, o bom humor pode ser usado para resolver e diminuir conflitos no escritório. Uma mensagem passada com humor é menos ofensiva e direta, além de tirar a atenção do conflito e tornar possível enxergá-lo de uma maneira diferente.

Porém, isso não significa que tudo deve ser tratado com piadas e risadas. Como lembra Sampietro, o bom humor pode diminuir a percepção de riscos, e, quando a situação é realmente crítica, é melhor deixá-lo de lado.

domingo, 13 de setembro de 2009

O que o seu perfil no Orkut diz sobre o seu lado profissional?

As comunidades que participa e o que escreve podem prejudicar a sua imagem na empresa ou até em uma entrevista de emprego. Especialista em mercado de trabalho fala sobre o assunto e ajuda a identificar os pontos negativos na sua página pessoal

Por Renato Grinberg - Portal Administradores O Orkut é um site de relacionamentos muito utilizado pelos brasileiros e nele pode ser acrescentado ao perfil o que quiser. Além disso, também é possível participar das mais diversas comunidades que se tenha interesse e familiaridade. “Mas o problema é quando isso invade a vida profissional”, diz Renato Grinberg, diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br. “Comunidades como ‘Eu odeio trabalhar’ e ‘Detesto receber ordens’, por exemplo, podem agregar valor negativo à imagem do funcionário”, acrescenta.

Por isso, é preciso tomar cuidado com o que é colocado na internet, pois a visibilidade é muito grande. O Orkut, em especial, domina o mercado de redes sociais no Brasil com, aproximadamente, 18 milhões de usuários no país, segundo dados fornecidos pelo Google. Isso corresponde a 51% dos usuários da ferramenta em todo o mundo. E hoje não só jovens utilizam a ferramenta, como era quando ela surgiu, em 2004, mas também pessoas mais velhas, que já se comunicam por meio dele. Para que seu Orkut não o prejudique, Renato Grinberg apresenta perfis comuns entre os usuários que precisam ter atenção redobrada para não gerar conseqüências à imagem profissional. E alerta: “Caso se identifique com alguns deles, cuidado! Pode estar na hora de mudar”.
O preguiçoso – É aquela pessoa que diz odiar acordar cedo e assume não gostar de trabalhar. Normalmente, o preguiçoso participa de várias comunidades que visam confirmar essa característica. As mais comuns são: “Eu odeio acordar cedo” e “Se trabalho fosse bom não era pago”;
O acomodado – “Se nada der certo viro hippie”. Quase 300 mil pessoas compartilham do mesmo desejo caso seus planos não vinguem no futuro. O acomodado não possui ambição de crescer profissionalmente e está feliz na posição que ocupa na empresa. A impressão que passa ao chefe ou recrutador é de que essa pessoa não tem visão de futuro que possa contribuir para o crescimento da companhia;
O bitolado – Essa é uma pessoa que gosta somente de uma coisa em específico. Pode ser um gosto musical, ideais e até mesmo uma única visão para a área de atuação. Isso é revelado nas diversas comunidades que participa sobre o mesmo tema, nas fotos e também na descrição do perfil escrita pelo usuário. Todos temos preferências, mas é preciso tomar cuidado para não parecer inflexível;
O baladeiro – Ele faz questão de mostrar a todos que gosta – e muito – de festas. Até então não há problemas, essa é uma questão pessoal que não influencia no trabalho. Mas a questão se agrava quando a situação é exagerada e as comunidades mostram irresponsabilidade. Como por exemplo: “Da balada ao trabalho” e “Eu trabalho de ressaca”. Com isso, essa pessoa mostra ser irresponsável e que não se importa com bom desempenho no dia seguinte;
O reclamão – É aquela pessoa que reclama de tudo: da vida, do trabalho, dos compromissos, dos chefes e até mesmo dos amigos. Normalmente adere a diversas comunidades que começam com “Eu odeio”, é pessimista e nunca está satisfeita. Imagine se o seu chefe olha seu Orkut e, de repente, encontra a comunidade “Eu odeio meu chefe”.
O mais curioso é que as pessoas já sabem que correm esse risco e aderem à “Socorro, meu chefe está no Orkut!”. Assim sendo, é melhor rever seu perfil para que seu trabalho não seja comprometido.
Como ressalta Grinberg, é importante esclarecer que não precisamos esconder nossas preferências aos amigos nas redes sociais, mas é importante ter cautela. “As informações pessoais tornaram-se públicas, uma vez que inseridas e disponibilizadas na internet. Isso quer dizer que qualquer pessoa pode ter acesso”, diz. “Não vejo problemas em mostrar sua personalidade por meio desses sites de relacionamento, mas antes de tudo, use o famoso bom senso”, recomenda.

Guerra dos sexos

Por Fábio Bandeira de Mello – Portal Administradores

Está cada vez mais comum homens e mulheres concorrerem aos mesmos cargos nas empresas. O contínuo crescimento da participação feminina é explicado por uma combinação de fatores econômicos e culturais. A mulher contemporânea estabelece outras prioridades em sua vida, fruto, principalmente, do avanço da industrialização, que transformou a estrutura produtiva, provocando a diminuição da taxa de fecundidade, mudanças de mentalidade e valores, entre outros impactos na esfera social.

Isso proporcionou um aumento das possibilidades das mulheres encontrarem postos de trabalho. Entretanto, mesmo com o expressivo crescimento da mulher no mercado, para não usar “mercado de trabalho”, ainda não foram superados todos os obstáculos de acesso aos cargos de chefia, e tampouco as diferenças salariais com relação aos homens. De acordo com Rhandy Di Stefano, diretor da ICI (Integrated Coaching Institute), especialista em coaching, devido a fatores sociais, as mulheres esperam que seu trabalho seja reconhecido e acreditam que seu desempenho e suas competências falarão por elas, enquanto que os homens buscam demonstrar a importância do que fazem. “Na vida real, o chefe muitas vezes está tão atolado de responsabilidades que não tem tempo para ver o bom trabalho das mulheres, a não ser que alguém o mostre para ele.

Assim, muitas mulheres perdem a promoção que gostariam e se sentem injustiçadas. Isso se deve a crenças antigas no paternalismo da sociedade e deveria exigir das mulheres uma postura mais pró-ativa quando o assunto é mostrar os resultados de seu trabalho”, explica o especialista.

Autor de vários livros sobre coaching, Di Stefano acredita que as mulheres, devido a tradições sociais, são preparadas desde cedo para gerenciar o ambiente familiar, uma habilidade que estão transferindo para o mercado com relativo sucesso.No entanto, Di Stéfano alerta que essa mesma habilidade de lidar com pessoas e relacionamentos acaba levando muitas mulheres a supervalorizar o lado pessoal: “Muitos empregados acreditam que, por terem mulheres como chefes, terão um tratamento mais maternal, o que provoca rebeldia quando percebem que a chefe mulher os trata com a mesma firmeza que o chefe homem.

O homem, quando é firme, é elogiado. A mulher, quando é firme, é chamada de agressiva. Assim, ela vai ter que fazer um forte trabalho interno para limpar, dentro de si mesma, a sua idéia de seu papel como executiva, e saber lidar com as críticas externas, para não se deixar manipular.