quinta-feira, 27 de maio de 2010

Carreira x futebol: sua área diz quem você seria dentro de campo!

Em preparativos para Copa do Mundo: Segue uma matéria muito interessante para que você possa descobrir se a área onde você atua qual posição ocuparia dentro de campo..


Por: Flávia Furlan Nunes – InfoMoney



Este ano é de Copa do Mundo, o que torna comum as comparações entre diversos temas e o futebol, paixão nacional. E o ambiente corporativo não poderia ficar de fora desta onda: você sabia que a área em que atua pode definir qual posição ocuparia dentro de campo?



A equipe da Junto Fast Recruitment, formada pelos headhunters Ricardo Nogueira, Mariana Gaspar e Lucas Padilha, preparou essa analogia para o InfoMoney.



Dentro de campo: cada posição, uma área diferente

O goleiro, por exemplo, deve ter reflexo apurado e grande flexibilidade. Quem são eles? Os profissionais de TI (tecnologia da informação), que protegem a empresa, por meio da segurança da informação.



Em seguida, estão os zagueiros, que costumam ter grande força e resistência, em detrimento das técnicas de drible, típicas de jogadores mais ofensivos. Afinal, sua função é primariamente a de bloquear as proximidades da grande área. Com essas características, eles podem ser comparados à área jurídica, responsável por colocar “ordem na casa” nos momentos de ataque de um adversário.



Depois dos zagueiros, estão em campo os laterais e alas, que oferecem a ligação entre a defesa e o meio-de-campo. Eles são jogadores com resistência e velocidade, já que devem apoiar o ataque – podendo até finalizar – e também defender o time dos adversários pelos lados. A analogia é com a área de comunicação, que deve ter agilidade com a informação para se defender e atacar.



A posição de volante é inserida ora no grupo defensivo ora no grupo do meio-campo, já que faz a ponte entre ambos. Além disso, é responsável pela marcação dos meias-de-ligação do adversário, anulando as jogadas ofensivas contra a sua equipe. Essas características levam à área de RH (recursos humanos), que é estratégica e serve como centroavante, volta para ajudar a defesa e gere o meio de campo.



Os meio-atacantes e os meio-campistas laterais costumam ser rápidos, ter uma boa arrancada – aceleração – e ainda um bom drible, além de ter de realizar cruzamentos e remates a gol. Podem, diante dessas características, ser comparados com os profissionais de criação, publicidade e propaganda. “Uma boa campanha é pautada por rapidez nos passes, força para vencer obstáculos e suporte para o time, seja no ataque ou na defesa”, diz a equipe da Junto.



Os pontas-de-lança e segundo atacantes, que manipulam as jogadas, são avançados e movem-se pelo gramado, buscando possibilidades de avançar em direção ao gol. São velozes, têm domínio de bola e de dribles. Este é o atacante que, em algumas situações, pode voltar para ajudar na marcação, o que lembra o pessoal da área de Logística, responsável pela entrega e pelo cumprimento de prazos.



O centroavante, por sua vez, é quem recebe a função de finalizar as jogadas. Ele costuma não se movimentar muito, ficando muitas vezes isolado no ataque com os zagueiros e goleiro adversários. Suas características de jogo são o chute, o cabeceio e a colocação dentro de área. Sem dúvida, essas características levam às áreas Comercial e de Vendas.



O meio-armador é o jogador mais importante de uma equipe, uma vez que é responsável pela criação de lances ofensivos do time. Tem como características principais o passe, a habilidade com a bola, a capacidade de driblar e, em alguns casos, de dar um bom chute à distância. De acordo com a equipe da Junto, todos têm a obrigação de ser um meio-armador dentro da empresa!



Sem as bolas nos pés

Confira, abaixo, as analogias feitas pela equipe da Junto em relação aos profissionais que fazem parte do espetáculo, mas não com as bolas nos pés:



Técnicos: ter um bom perfil técnico, aliado a uma boa visão estratégica, já representa metade do caminho para ser um bom técnico. A outra metade depende de uma série de fatores pessoais e comportamentais, além de um grande carisma e relacionamento interpessoal. A analogia, neste caso, é com as posições de liderança.

Juiz: é a autoridade máxima dentro das quatro linhas. Ele é o responsável por manter o jogo dentro da ordem, por aplicar o que diz a regra. No futebol ou nas corporações, devemos utilizar o bom senso. Eles são os presidentes das empresas.

Bandeirinha: dentro de uma estrutura moderna, todos nós somos “bandeirinhas” das empresas que trabalhamos. Se você viu algo de errado, comunique, mas faça antes uma checagem da informação, para que você não passe pelo constrangimento de revelar algo que de fato “não era bem assim”.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quando a ambição passa dos limites: qual o reflexo na carreira?

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

Segundo especialistas, ambição obsessiva pode trazer consequências desastrosas para o profissional

Ser determinado, extremamente comprometido com o trabalho e ter uma forte vontade de crescer profissionalmente são algumas características de pessoas ambiciosas, que, por sua vez, são muito apreciadas no ambiente de trabalho.

Contudo, alertam especialistas, quando a ambição passa dos limites, as consequências podem ser desastrosas.

"Quando a ambição passa a ser obsessiva e existe um desejo compulsivo de crescer, a pessoa acaba construindo uma imagem negativa, o que pode comprometer o relacionamento com colegas, os resultados da equipe e o próprio desenvolvimento da carreira do profissional”, explica a psicóloga Clarice Barbosa.

O consultor de carreiras da Catho Consultoria em RH (Recursos Humanos), Renato Waberski, concorda e acrescenta: “a pessoa acaba não obtendo o que tanto deseja, perde espaço dentro da empresa e a confiança do chefe”.

Quando a ambição passa dos limites?

Segundo os especialistas, dentre os sinais de que a ambição está se tornando obsessiva, estão a arrogância, o individualismo e o egocentrismo. Além disso, em muitos casos, o profissional falta com a ética, sendo capaz de prejudicar outras pessoas.

“Normalmente, a pessoa que tem uma ambição negativa não acredita que pode crescer profissionalmente apenas investindo em si, aperfeiçoando seus conhecimentos, participando de cursos ou treinamentos e, então, acaba deixando de lado os valores que as empresas tanto prezam, como ética, trabalho em equipe e demonstração de confiança no trabalho que exerce junto com a equipe”, argumenta a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Heloísa Gontijo.

Para ela, a falta de maturidade é uma das principais causas da ambição sem limites. Contudo, ambientes extremamente competitivos também podem resultar em tal situação.

“Nas áreas em que a cobrança por metas é exacerbada, os profissionais estão mais propensos a desenvolverem este tipo de atitude”, diz Waberski.

Há salvação?

Por fim, de acordo com os entrevistados, na maior parte dos casos, a ambição obsessiva passa despercebida pela própria pessoa. Por isso, dizem, é necessário prestar atenção nas próprias atitudes e especialmente em como as pessoas se relacionam com você.

Assim, explicam, o profissional poderá repensar suas atitudes e salvar a própria carreira e os relacionamentos pessoais.