quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Qual é a chave para o sucesso profissional?

Fonte: Portal HSM

Bem-sucedido. Em um curto espaço de tempo viu a expansão dos negócios vinda na esteira de longa e exaustiva jornada de trabalho. Conta bancária polpuda e várias propriedades (algumas com cômodos que nunca pisou). Ganhou o prêmio “Empresário do Ano” de uma entidade de classe. Parodiando Barack Obama, já que falamos em sucesso, “ele é o cara”.

A conversa sai do campo dos negócios, vai para as amenidades e – um pouco mais confortável – falamos sobre a vida pessoal. Para variar, falo sobre meus netos e as últimas estripulias que tanto alegram a família.

Percebo uma mudança na expressão dele, um vinco na testa e um longo suspiro. Com a voz embargada, diz que a família se esfacelou enquanto construía um império. Separou-se, mal vê os filhos e brigou com os irmãos que insistiam em ocupar lugar de destaque em uma de suas empresas. Enfim, “ele é o cara...” triste e solitário.

Uma pergunta volta à minha mente: O que é sucesso profissional? Respostas clichês logo aparecem: “dinheiro não trás felicidade” ou “o topo é um lugar solitário”.

Entretanto, estas frases de almanaque, que povoam o imaginário coletivo, não se adaptam ao executivo que está à minha frente ou ao homem moderno. Vivemos em uma sociedade altamente competitiva, onde crianças já leem aos três anos e têm uma agenda tão atribulada quanto a minha (inglês, judô, vôlei, natação, música... ufa!).

Na adolescência, fazem intercâmbio e são pressionados a entrar em faculdades de primeira linha. Por quê? Cursar uma instituição renomada seguiria a trajetória iniciada na infância rumo ao sucesso profissional.

Repare que esse caminho tem apenas uma linha, a que traça a profissão. Não há trilhas para a vida pessoal – família e amigos. Se existem, são tão leves que não as enxergamos.

Se perguntarmos a um jovem universitário o que espera da vida, fatalmente, responderá: “Felicidade!” Mas qual felicidade ele objetiva e como pretende alcançá-la. Um dos homens mais ricos do mundo, o megainvestidor Warren Buffet diz que “o objetivo da vida é ser amado pelo maior número de pessoas possível entre aquelas que você deseja que amem você”.

Céticos dizem que é fácil falar de amor quando se é bilionário. Mas não é essa tal felicidade que faz tanta falta ao meu amigo empresário aqui referido e que só se deu conta ao atingir o topo? Buffet, por exemplo, mora na mesma casa desde 1958, não tem celular nem computador na mesa e dirige o próprio Cadillac DTS.

Penso que seria, talvez, uma estratégia dele para preservar a família e, assim, estabelecer um equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Se o fez de caso pensado não sei, pois não sou amigo ou confidente de Buffet, mas ele nos dá uma boa pista.

Não estou aqui defendendo a aposentadoria de celulares e computadores ou o menosprezo da carreira. É legítimo almejar o crescimento, bons postos e salários, o reconhecimento profissional e todas as justas e merecidas benesses advindas de muito estudo e trabalho.

No entanto, os profissionais deveriam aprender também a fazer um planejamento estratégico da vida pessoal – está aí uma boa disciplina para as universidades. Criar um projeto de vida que corra paralelo à carreira e que agregue familiares e amigos.

De forma bem pragmática, um profissional que apresente tal harmonia é mais produtivo, integra-se ao grupo com maior facilidade e dificilmente ficará afastado devido às doenças modernas (depressão, síndrome do pânico ou outros distúrbios).

Faço aqui uma reflexão porque somos treinados e preparados para alcançar a “felicidade” profissional, a qual, muitas vezes, está dissociada ou se sobrepõe à pessoal. Somos um ser único, com múltiplas necessidades e habilidades. Como sentenciou há muito tempo o matemático Blaise Pascal “O homem é um ponto entre duas extremidades”.

Agora, ouso a responder à pergunta que intitula esta matéria: O equilíbrio é a chave do sucesso!

Fábrica de Líderes

Fonte: HSM Online

Vicente Falconi, o mais renomado consultor de gestão do Brasil, comenta no livro “O Verdadeiro Poder”, de sua autoria, que tem visto em várias organizações governamentais e não governamentais, gerentes e diretores serem escolhidos porque são bons técnicos.

“Nada impede que sejam bons técnicos. No entanto, o principal fator que deve nortear a escolha destes profissionais é a sua capacidade de liderança, sua dedicação na construção do conteúdo da liderança e seus valores comprovados na convivência do dia a dia”.

Avaliando tudo que viu em sua vida, Falconi afirma que estes são os principais atributos de um líder devotado à construção da empresa e a tornar dispensável a sua própria condição de liderança fazendo de seu cargo algo institucional. Para ele, este é o patamar da excelência.

O professor explica que o processo de recrutamento e seleção geralmente aumenta a probabilidade de que a empresa recrute e selecione os melhores valores para as suas necessidades. No entanto, este processo não é perfeito e a verdadeira seleção é feita ao longo dos anos pela observação de cada um em seu trabalho.

Esta observação é registrada pelo processo de avaliação do desempenho, que analisa a capacidade de cada pessoa de atingir as suas metas e o alinhamento de cada um aos valores estabelecidos pela empresa. “À medida que a pessoa sobe na hierarquia da empresa, vai sendo avaliada e selecionada até que a indicação dos gerentes e diretores da empresa possa ser feita com bastante segurança”.

Uma das conclusões desta crença é a de que nada impede que se recrutem pessoas de outras empresas para ocupar cargos com necessidades específicas; no entanto, a certeza de acerto só é obtida promovendo valores internos.

A outra, é a de que os seres humanos têm velocidades de aprendizado diferentes, e portanto haverá pessoas que devem ter um treinamento especial, mais concentrado, e ser testadas em novas posições mais cedo.

A conclusão final é que uma empresa deve montar uma “Fábrica de Líderes” para que possa crescer segura de que terá os valores de que necessita a cada expansão. Falconi cita o exemplo da AB-InBev.

“Na formação da InBev, e agora AB-InBev, 100 executivos da AmBev optaram por serem transferidos para a InBev e isto em nada atrapalhou o desempenho da AmBev. Isto aconteceu porque desde 1990 já se trabalhava na montagem da Fábrica de Líderes e havia mais de 100 substitutos disponíveis para promoção, no mesmo padrão daqueles que saíram”. Para ele, só uma competente fábrica de líderes permite tornar a liderança uma posição institucional e não pessoal. “Para os bons técnicos deve ser provida uma carreira de prestígio e bem remunerada, mas não necessariamente de chefia”, finaliza.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Aproveite as férias e melhore seu currículo

Confira como tornar seu currículo mais atrativo.

Janeiro, é um bom período para tirar férias. Passear, viajar e descansar, tudo isso é muito bom e importante mas o profissional interessado em mudar de emprego deve aproveitar o período para aprimorar o currículo.

Novos cursos aperfeiçoamento sempre são bem vindos. A qualificação é um processo constante. Portanto, assista palestras, faça cursos na sua área profissional, visite eventos, feiras e workshop.

Gestão de tempo!


Aproveite suas férias e corra em busca de novas vagas e processos seletivos. Muitos processos se iniciam neste mês. Com seriedade, profissionalismo procure as vagas nos sites das empresas, agências de emprego, não esqueça das redes sociais elas são úteis.

Outra maneira de aprimorar o currículo é participar de algum trabalho voluntário. Realizar algum tipo de trabalho voluntário é considerado um diferencial. Isso ajuda porque indica que o candidato sabe lidar com diferentes tipos de pessoas.


Atenção ao português

Todo cuidado é pouco na hora de encaminhar seu currículos. Atenção nos erros de ortografia, concordância, estes são considerados um dos maiores motivos de reprovação no processo seletivo. A hora é agora aproveite e... Boa sorte

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mercado de Trabalho Regional - Peculiaridades

Por Rafael de Souza – Especialista em Gestão de Pessoas


A relação entre ofertas de estágio/emprego, demanda de candidatos e necessidade de mão-de-obra qualificada tornou-se um verdadeiro paradoxo no mercado de trabalho atual; enquanto as empresas se queixam da ausência de profissionais qualificados no mercado de trabalho, os candidatos a vagas de estágio/emprego se queixam da alta competitividade na busca de espaço no mercado de trabalho atual.

Diante do cenário apresentado no parágrafo anterior, o mercado de trabalho da região do Vale do Paraíba e, talvez, em outras regiões do Brasil, tem apresentado características peculiares, como a falta de profissionais com formação técnica, principalmente na área de mecânica e controle de qualidade e, também, o baixo número de candidatos a estágio com inglês em nível avançado ou fluente.

Com a mercadorização do ensino no Brasil e por meio dos programas de incentivo à educação do governo federal nacional (FIES e ProUNI) o acesso ao ensino superior foi facilitado, deste modo, os jovens egressos do ensino médio passaram a ingressar diretamente no ensino superior e deixaram de realizar cursos profissionalizantes e/ou de qualificação técnica, o que, provavelmente, contribui para a falta de profissional com este tipo de formação.

O baixo número de profissionais com fluência no idioma inglês é um dos maiores entraves a candidatos a uma vaga de estágio nas empresas, principalmente em empresas multinacionais. As empresas nacionais têm a necessidade de se conectar com o mundo, seja para realizar exportação de seus produtos e/ou serviços ou até para utilização e/ou aquisição de produtos, serviços, técnicas e tendências disponíveis apenas no mercado internacional. Os profissionais que ainda não possuem fluência em um segundo idioma e desejam realizar um curso para tal finalidade devem optar por uma instituição de ensino que não priorize apenas a comunicação oral, uma vez que grande parte dos processos seletivos, para vagas de emprego/estágio, possui testes e entrevistas que irão avaliar não somente a comunicação oral do segundo idioma, mas, também, os conhecimentos sobre a estrutura da língua.

Diante das peculiaridades apresentadas acima, fica claro que aqueles que buscam um espaço no mercado de trabalho têm que ficar atentos às reais necessidades do mercado de trabalho, pois, por exemplo, somente ter um diploma de ensino superior não é garantia de emprego há muito tempo.

Para finalizar, é importante salientar que o mercado de trabalho atual e, muito possivelmente, no médio e longo prazo, apresenta algumas áreas promissoras em relação a oportunidades profissionais, principalmente aquelas relacionadas à tecnologia, ciência e pesquisa, responsabilidade sócio-ambiental, serviços especializados, comércio exterior, crescimento e desenvolvimento econômico do país etc.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pós-graduação aumenta salários, mas deve estar de acordo com plano de carreira

Uma pesquisa revela em números que quanto mais estudo, maior o salário. Por isso, depois de terminar a faculdade, o desafio é escolher que pós-graduação cursar.

Fonte: Jornal da Globo

Depois de se formar em relações internacionais, a diretora de marketing Juliana Andrade entrou para um curso de pós-graduação. “Eu espero ser melhor remunerada e ter maior sucesso na minha carreira profissional”, diz.

Milene Schiavo, gerente de recursos humanos, também não se contentou só com o curso de administração de empresas. Começou a fazer pós em recursos humanos. O retorno já veio: “Recentemente, tive um convite de trabalho para ser gestora de uma empresa em que hoje sou gerente de RH, e um dos motivos foi porque eu estava cursando a pós”, afirma.

Promoções, salários maiores: quem se qualifica é recompensado. E uma pesquisa mostra que a pós-graduação é ainda mais importante para os profissionais que estão começando a ocupar cargos de chefia.

Trabalhadores com nível superior que tenham mestrado ou doutorado, por exemplo, ganham 37,72% a mais (R$ 4.484,53) do que aqueles que só fizeram graduação (R$ 2.792,61).

“É o resultado que o ocupante desse cargo traz em relação às atividades do cargo. Então quanto mais preparado ele for, mais resultados ele traz para as atividades em que a empresa exige desse cargo”, diz Silvana Di Marco Franzotti, gerente da pesquisa salarial e de benefícios da Catho Online.

A pesquisa feita com 167 mil trabalhadores em todo o país também revela a variação salarial no topo da carreira. Diretores que cursaram MBA ganham mais do que todos os outros (R$ 18.693,28), mesmo daqueles com mestrado e doutorado (R$ 17.466,67).

Para cada cargo, uma pós-graduação. Na hora de escolher o curso, é importante focar o objetivo profissional. É o que destaca Sônia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas. “Se ele tem intenção em trabalhar no mercado, vai procurar uma pós-graduação, e, conforme o desenvolvimento da carreira dele, quanto tempo ele vai permanecer, pode buscar na sequência um MBA. Quando você fala num mestrado ou num doutorado, aí já tem um caráter muito mais investigativo, voltado a uma carreira acadêmica”, diz.