sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os 10 erros que matam a produtividade no trabalho

Fonte: Portal Exame - 11/2009

Apesar do planejamento bem feito e das muitas horas de trabalho diário, o tempo nunca parece ser suficiente para muita gente. O consultor Christian Barbosa, especialista em administração de tempo, lista abaixo os 10 "ladrões de produtividade" e dá dicas de como lidar com eles:

1 - E-mail:
Ficar com e-mail aberto o dia todo faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. O consultor recomenda definir períodos para lidar com as mensagens, deixando a caixa de entrada fechada no restante do tempo.

2 - Não ter clareza sobre o que fazer: O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito em um dia de trabalho? Segundo Barbosa, se você não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.

3 - Estou em reunião: Uma pesquisa feita pela empresa da qual Christian Barbosa é diretor, a Triad Consulting, demonstra que um terço das reuniões podem ser canceladas. O consultor recomenda: dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo duas horas.

4 - Redes Sociais: No ambiente de trabalho você usa Twitter, Facebook, Orkut? Ainda que sua empresa permita, controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes enquanto desenvolve suas atividades. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço.

5 - Falta de energia: Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de energia rouba muitas horas do dia e faz a pessoa surfar em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico e alimente-se em horários regulares.

6 - Falta de foco: Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, tente dividi-la em pequenas partes. Feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

7 - Navegador cheio de favoritos: Você abre seu navegador para entrar em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a perambular por outros portais? Instale outro navegador e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando sem propósito.

8 - Mensagens instantâneas: Se em sua empresa é permitido usar MSN, gTalk, Wave, dentre outros, a regra é simples: está ocupado? Deixe seu status no modo invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.

9 - Interrupções: Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.

10 - Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores: Que tal falar não de forma concreta, com base em planejamento e disponibilidade? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os riscos de permanecer na zona de conforto

Por: Patrícia Bispo - RH.com.br

Tudo vai bem, quando a tranquilidade torna-se uma constante. Não há surpresas desagradáveis, a rotina no trabalho não exige muito do colaborador. Contudo, apesar de acreditar que está em uma situação confortável, ele não imagina que a chamada zona de conforto em nada é benéfica à sua carreira e pode comprometer seriamente o desenvolvimento profissional.

Nada há de errado em querer sentir-se seguro e confortável, mas o meio organizacional exige cada vez mais que as pessoas trabalhem novas competências, sejam técnicas ou comportamentais. Afinal, a competitividade é uma realidade e quem não acompanha as tendências do mercado corre o risco de perder espaço para a concorrência. Abaixo, algumas alternativas e motivos para que os trabalhadores fiquem bem longe da zona de conforto e digam "NÃO" à acomodação.

1- Em um mercado em que as informações circulam em uma velocidade cada mais acentuada, é preciso estar "conectado" às novidades que surgem na sua área de atuação e aos assuntos que estão relacionados ao negócio.

2- A zona de conforto tem um aliado "invisível": a falta de comunicação interna. Quem não sabe o que ocorre na organização em que atua pode deixar, por exemplo, de participar de algum treinamento ou reciclagem. Por isso, procure manter-se bem informado com as iniciativas promovidas pela área de Treinamento & Desenvolvimento. É fundamental obter informações em fontes seguras, não esqueça esse detalhe.

3- Com os constantes processos de mudança, os profissionais deparam-se com inovações e essas, por sua vez, pedem adaptações. Quem insiste em se manter na zona de conforto, certamente sentirá um impacto maior ao ter que lidar com o novo, o inesperado. Isso, muitas vezes, leva o profissional a se desligar da organização.

4- A zona de conforto é um caminho perigoso, pois com o passar do tempo o profissional assimila a rotina de tal forma, que não encontra motivação para exercer suas atividades. Muitos deixam de valorizar até o próprio potencial.

5- Quem senta na cadeira e espera as coisas acontecerem, geralmente observa que outros profissionais estão em escala de ascensão na carreira. Isso pode provocar inveja, sentimentos de rejeição em relação à liderança e à organização. Esses sentimentos não agregam valor algum nem ao profissional e à empresa.

6- Quando o funcionário cai na armadilha da falta de motivação - em decorrência de se estagnar na zona de conforto - o estresse pode aparecer e junto com ele sintomas que afetam tanto o lado emocional quanto o orgânico. Baixa autoestima, enxaquecas, alteração na pressão arterial, problemas gástricos são comuns nessa fase.

7- Para quem não deseja cair nas armadilhas e nas consequências que a zona de conforto pode proporcionar, uma alternativa é abrir espaço para a oxigenação, a troca de experiência e de informações com outros profissionais que podem estar ao seu lado. Lembre-se que você sempre pode ensinar e também aprender com seus pares e que a bagagem de conhecimento é um patrimônio seu.

8- Muitos colaboradores chegam ao período da aposentadoria e sentem que algo a mais poderia ter sido feito? Que a vida "passou" e nada fez de valor. Isso pode ocorrer porque a pessoa não desenvolveu seu potencial. Não é "do nada" que os casos de depressão acontecem quando o profissional ingressa nessa nova etapa da vida - período em que deveria aproveitar para realizar uma atividade empreendedora, dedicar mais tempo a quem ama e engajar-se em atividades que lhe dão prazer. Você quer fazer parte do grupo: o tempo passou e não fiz nada com minha vida? Acredito que não!

9- As pessoas que optam por ficar longe da zona de conforto vão em busca do desenvolvimento de novas competências. Elas não esperam apenas que empresas ofereçam ferramentas. Elas criam oportunidades e aumentam as chances de empregabilidade.

10- Se você reconhece que está na zona de conforto, esse é o primeiro passo para sair dela. Um bom começou é ter uma conversa com seu gestor e trocar ideias com ele. Mostre seu interesse em querer evoluir. Pergunte que ferramentas a empresa oferece para seu desenvolvimento profissional. Esse bate-papo pode gerar surpresas agradáveis e bons frutos para seu futuro.