sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aparência pode decidir contratação!

Por Angela Souza - www.administradores.com.br

A aparência pode contar pontos não apenas no momento de conseguir um emprego, mas também na hora da definição do salário. A polêmica afirmação foi resultado de uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade de Yale, em Conneticut, nos Estados Unidos. O estudo mostrou que, entre os entrevistados, os considerados menos ‘atraentes’ ganhavam em média 10% a menos em comparação com os de melhor aparência.

Ao analisar esse estudo, fica difícil aceitar que ele se aplica em sua totalidade à realidade brasileira, principalmente ao afirmar que a beleza garante não só uma vaga como um salário maior. Isso se aplica, obviamente, às empresas cujo negócio é a “boa aparência” – moda, estética, publicidade, eventos.

Mas, se não se pode afirmar que a pesquisa se aplica ao Brasil, tampouco pode-se afirmar o contrário.

A dimensão estética é um importante valor em todas as culturas. Diante do belo, das belas formas, do gracioso, jovial, suave, agradável e harmonioso cria-se uma atmosfera de boa vontade e empatia. Os recrutadores não são super homens ou super mulheres imunes às emoções que a presença do belo suscita. Mas os bem preparados são capazes de manter a objetividade e escolher um candidato avaliando as competências, as habilidades e as atitudes necessárias ao trabalho que irá realizar.

O belo, quando é mera aparência, sem essência, muito depressa é desmascarado. Uma recepcionista atenta é de grande ajuda para o recrutador. Ela observa o comportamento do candidato a emprego enquanto ele espera ser chamado para a entrevista e poderá traçar um perfil só com as respostas a essas perguntinhas bem básicas: como se apresentou à recepção? Chegou no horário? Estava tranqüilo? Esbaforido? Foi educado e gentil? Cumprimentou outras pessoas presentes? Sentou-se e portou-se sobriamente? Apanhou uma revista para ler? Qual revista? Abriu o próprio computador? Falou ao celular discretamente? Pareceu impaciente? Transpirava? Tomava café ou água demais?

Além disso, hoje há câmeras por todo lado. Ficou fácil confrontar a percepção sobre a pessoa.


Conteúdo define a escolha

No fim das contas, as empresas contratam as pessoas afinadas com os seus valores, visão e missão. Nos processos seletivos costumam deixar claro “como são as coisas por aqui”. Ou seja, qual a cultura prevalecente. E essa cultura decorre dos valores que as pessoas compartilham, explicitados, por exemplo, em comportamentos, vestuário e postura no trabalho.

É comum que pessoas se candidatem a empregos em empresas cujas culturas ou “jeito de ser” façam sentido para elas. Algumas buscam empresas por serem “cool”, oferecerem “mimos” como liberdade e informalidade. Outras preferem empresas com estilos de negócio e gestão mais tradicionais. Num caso ou noutro, a aparência das pessoas segue o estilo da empresa e a percepção do belo pode variar.

Aparência, essência e sedução

Mesmo que a pesquisa aludida não se aplique à nossa realidade, empresas e candidatos a emprego se esmeram na arte da sedução. Um quer ser atraente para o outro. Quer ser a escolha do outro. Seduzir é fazer crer que se pode propiciar ao outro, melhor do que ninguém, o que ele deseja. O sedutor faz-se encantador, irresistível. Sabe o que pode encantar e oferece - seja “boa aparência”, comportamento ou atitude. Isto não precisa implicar numa deliberada, contínua e penosa “representação”. Se for pura aparência, sem essência, não há como sustentar-se por muito tempo. Ainda que amem o belo, as empresas precisam de resultados. Se for possível ter o melhor dos dois mundos (beleza e resultados), por que não?

Saiba o que fazer nos processos de seleção de emprego

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br

Ao participarem de um processo de seleção para o primeiro emprego ou recolocação no mercado, muitos profissionais se atrapalham e tem dúvidas de como devem proceder e se portar para conseguir a tão sonhada vaga de trabalho.

Nesse momento, especialistas recomendam que o mais importante é cada profissional ter consciência da área que deseja atuar, mas sem limitar-se apenas a concorrer para uma única empresa. Para a especialista Stefi Maerker, diretora-presidente da SEC Talentos Humanos, “mais do que tudo, estamos vivendo a fase de paixão pelo que se faz. O trabalho deixa de ser um castigo e passa a ser um foco de satisfação. Quem não tiver esta visão está fadado a sair brevemente do atual emprego”, afirma.

Geralmente, os candidatos as vagas disponíveis no mercado passam por diversos processos de avaliação realizados pelos recrutadores e, aqueles que mais se aproximam do perfil da empresa são escolhidos.

Nesse processo de avaliação, a consultora Alessandra Tomelin, gerente de recursos humanos da vagas.com.br - empresa especializada em tecnologia para recrutamento e seleção de recursos humanos -, enfatiza sobre a importância de um currículo bem elaborado. “Esse é o cartão de visita do profissional na empresa. Muitos candidatos são desclassificados para uma oportunidade por colocarem as informações de forma inadequada no currículo”, afirma a consultora.

Tomelin salienta que no currículo é preciso fazer um resumo sobre todas as atividades profissionais realizadas sem ‘encher linguiça’, trazer as informações de forma clara, falar sobre seu objetivo e, principalmente, dizer a verdade. “Um dos principais erros de alguns candidatos é mentir ou exagerar sobre suas atividades do último emprego”.

Luis Testa, gerente de marketing da Vagas.com.br, alerta que já existe até um projeto de lei que prevê como crime a colocação de informações falsas no currículo. A proposta, que modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2848/40), estabelece pena de dois meses a dois anos de detenção.

O temor da entrevista

Nas entrevistas de emprego, a escolha da roupa, o corte de cabelo ideal, a postura, saber o que falar e o que não falar, são geralmente algumas das principais indagações entre os candidatos que disputam a vaga. A preocupação não é à toa, o momento da entrevista na empresa é um dos passos mais importantes na avaliação dos recrutadores para a escolha do candidato. Nessa ocasião é possível conhecer melhor como se porta cada profissional.

A consultora Alessandra Tomelin relata que o candidato deve vestir-se de acordo com a cultura que a empresa prega e o ideal é que, na entrevista, utilize a roupa que usaria no dia normal de expediente. Sobre os erros mais comuns no vestuário, a especialista salienta “que devem ser evitados decotes, roupas coladas, maquiagem excessiva. O ideal é que os candidatos cheguem também 30 minutos antes do marcado na entrevista para evitar imprevistos”.

A especialista Stefi Maerker salienta que na hora da entrevista o candidato deve procurar ser verdadeiro e confiante. “Tenha clareza do que gosta, do que quer fazer e de como pode contribuir. Tenha suas experiências, habilidades e competências na ponta da língua. Isso vai te ajudar a conquistar a vaga”, ensina a consultora.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se o dia precisa ter 30 horas, é melhor checar a sua gestão de tempo

Fonte: CRC-SP

A gestão do tempo e a organização do trabalho tomaram tamanha proporção na qualidade dos resultados obtidos que, hoje, já é possível encontrar cursos diversificados sobre o tema. Grande parte deles instrui os profissionais a uma autoavaliação capaz de identificar exatamente onde estão os principais problemas nesse quesito. A partir daí, é possível lidar com essas dificuldades da melhor forma.

Uma das grandes tensões atuais tem sido a necessidade de balancear o tempo despendido com o trabalho e com a família. Encontrar um meio termo aceitável para ambos os lados da vida requer dedicação. E, quando não há êxito, há a certeza do início de um conflito.

Foco na atividade a ser realizada auxilia na boa gestão do tempo. Interrupções diferentes interferem no desenvolvimento do projeto, principalmente quando o mesmo exige concentração. A checagem incessante de e-mails, assim como as ligações telefônicas frequentes, atrapalha. Então, fechar a caixa de e-mails e solicitar, se possível, que as ligações sejam redirecionadas tornarão o trabalho mais agradável e, consequentemente, mais rápido.

Como apresentou o Instituto MVC, de educação corporativa, “o uso do tempo como instrumento de diferencial competitivo constitui outra tendência clara. É a diferenciação da concorrência via administração do tempo. Outra propensão é usar o tempo como instrumento para melhoria da qualidade de vida”.

Balancear o tempo a ser despendido com o trabalho com o tempo a ser investido na família tem sido difícil para grande parte dos executivos.

Dificuldade em dizer não – Um grupo considerável de pessoas sente muita dificuldade em dizer não, seja em aspectos profissionais ou pessoais. Muitas vezes, algumas pessoas deixam de exercer atividades de suma importância para o próprio desempenho, para auxiliar terceiros no desenvolvimento de outros projetos.

A negativa também pode ser direcionada ao superior, obviamente que com a exposição dos motivos para a não realização daquele trabalho. Nessa hora, é fundamental saber dissertar sobre os projetos e as atividades em andamento. E, assim, convencer o superior de que abraçar aquele novo negócio pode não ser prioridade.

Aprender a dizer não é um exercício diário, que deve ser praticado. E, para isso, há também ajuda profissional, seja por meio de terapias ou pela leitura de livros especializados no assunto.

Dicas para fazer o dia render sem deixar de cumprir suas tarefas

O especialista em administração do tempo e produtividade Christian Barbosa concedeu ao CRC SP Online dez dicas de como atuar para que o dia renda mais e para que todas as atividades propostas sejam cumpridas. Barbosa ministra treinamentos e palestras para grandes empresas e é também autor dos livros “A Tríade do Tempo e Você”, “Dona do seu Tempo” e “Estou em Reunião”.

1. Crie sua lista de tarefas com tudo o que deve ser feito ao longo dos dias da semana. Qualquer atividade nova deve virar tarefa. Priorize a sequência de execução e foque! Constantemente se pergunte: o que eu estou fazendo é uma tarefa? Se não for, você está enrolando!

2. Estabeleça períodos para redes sociais. Orkut, twitter, MSN e facebook estimulam sua autointerrupção. A dica é utilizá-las apenas em horários após o expediente ou que não atrapalhem em nada. Mas, se você não conseguir de jeito nenhum, procure apenas olhar nos intervalos entre a conclusão das tarefas e nunca multitarefar.

3. Tenha clareza sobre o que fazer. O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito hoje? Se não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em coisas circunstanciais.

4. Foque seus objetivos. Você começa uma atividade e logo começa a saltar para outras coisas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas partes. Feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

5. Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores. Que tal falar “não” de forma concreta (baseado em seu planejamento x disponibilidade)? Se muita coisa imprevista surge na sua rotina, é possível que seu nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana ocorrem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

6. Evite interrupções quando estiver desenvolvendo uma tarefa. Se muita gente interrompe você, um possível fator é que sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como envia seus e-mails, como repassa informações e como delega atividades.

7. Evite adiar seus compromissos. Faça sempre a seguinte pergunta para você: “qual o verdadeiro motivo para realizar essa atividade?” ou “o que estou ganhando ao realizar essa atividade”.

8. Classifique as atividades em “Importantes” (coisas com tempo de serem feitas e que trazem resultados para sua vida), “Urgentes” (que o tempo acabou) e “Circunstanciais” (que você não quer fazer, que são desperdício de tempo ou desnecessárias).

9. Mantenha seu local de trabalho sempre organizado ao final do expediente. Assim, no outro dia, saberá onde todos os documentos ou papéis estão. Isso evita também que se perca alguma informação importante para sua tarefa no meio da bagunça.

10. Respire um pouco. Para realizar tudo é preciso também estar calmo e tranquilo. Se ver que suas tarefas não estão rendendo, dê uma volta, vá tomar um café, converse um pouco. A distração pode ser uma ótima amiga da produtividade, nesses pequenos casos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Profissional deve tomar alguns cuidados na hora de mudar de emprego

Por: Equipe InfoMoney - InfoMoney


Mais de 90% dos profissionais estão insatisfeitos com o emprego, apontou uma pesquisa internacional promovida pela empresa de Recursos Humanos Bumeran. Entretanto as pessoas devem tomar alguns cuidados antes de trocar de emprego.

"Um ponto importante é ter a consciência de que não é apenas a empresa que nos escolhe, mas nós também podemos e devemos escolher a empresa. Isso significa planejamento, buscar a empresa e o segmento que mais nos interessam, justamente para evitarmos cair na mesma armadilha da qual tentamos sair", afirmou a presidente da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Leyla Nascimento.

Mudança

Segundo Leyla, a mudança de emprego e a conquista da vaga desejada são facilitadas se o profissional valorizar a vida associativa.

"Enquanto profissionais, devemos entender que ninguém neste mundo corporativo cresce sozinho. Fazer parte de uma entidade de classe é compartilhar conhecimento e práticas corporativas essenciais para a atualização de qualquer profissional, bem como criar uma rede de relacionamentos que pode nos ajudar muito na hora de trocar de emprego com sucesso", disse a presidente.

Os profissionais devem manter as portas abertas ao sair de uma empresa e é importante que justifiquem a saída de forma verdadeira.

A hora certa

De acordo com a presidente, o profissional percebe que é hora de mudar quando o emprego deixa de ser gratificante. Assim, ele deixa de se envolver com as questões da empresa, fica desinformado sobre o que acontece no ambiente de trabalho e chega até mesmo a não ser mais chamado para reuniões. "Quando chegamos a este ponto, é mais do que evidente de que é preciso repensar nossa relação com a empresa", concluiu Leyla.

Gafes corporativas

Fonte: Você S A - Fabiana Corrêa

PAPO DE VESTIÁRIO: Banheiro ou chuveiro da academia da firma não são os melhores lugares para abordar o chefe para falar de trabalho. Mas aparentemente algumas pessoas, digamos 40% da população corporativa, não se deram conta disso. Essa parcela continua chamando o chefe para contar que já mandou um e-mail para o cliente, mesmo que ele esteja no privativo. Ou vai conversando sobre aquela reunião enquanto toma banho na academia.

COMO LIDAR?Se acontecer de alguém chamá-lo para um papo no meio da escovação de dentes pós-almoço, não pense duas vezes antes de dizer, gentilmente, que prefere conversar dentro de dez minutos, em sua mesa, com mais privacidade e conforto. E com um hálito mais agradável, certamente.


ADEUS, LANCHINHO

Você esqueceu seu pacote de biscoitos em cima da mesa e, no dia seguinte, não restava mais nada? Ou abriram sua gaveta ao cair da noite e devoraram seus bombons sem dó? Quando a fome aperta no escritório, é comum colegas comerem o lanchinho alheio. Principalmente quando o expediente vai até mais tarde.

COMO LIDAR

Ao notar o sumiço, o melhor é mandar uma indireta. "Fale assim: ‘Estou com fome e meu pacote de biscoitos sumiu. Quem vai me dar outro?’", brinca a consultora de etiqueta corporativa Renata Mello. “É melhor generalizar e fazer uma brincadeirinha com todos do que buscar claramente os acusados, o que seria muito constrangedor.” Se não der certo, comece a levar maçãs ou balas de gengibre.



E-MAIL AO LÉU

Uma das principais maldades corporativas é fazer um e-mail apontando um erro do seu colega com cópia para o chefe dele. Ou para o chefe comum. Você já fez isso? Ok, já foi. Reconheça o erro e ajoelhe no milho, mas não repita.

COMO LIDAR

Quem não está contente com as atitudes dos colegas deve ter uma conversa em particular, direta e gentil. Se você foi a vítima, faça o mesmo e explique que você poderia ter resolvido a situação.



VICIADOS EM REUNIÕES

Ficou tão banal fazer reuniões que já é normal as pessoas aceitarem os convites online sem pestanejar. E é mais comum ainda que o seu chefe se lembre, de última hora, que não poderá ir e mande você no lugar dele, mesmo que você não tenha nenhuma noção do assunto ou do que vai dizer.

COMO LIDAR

Informe-se sobre a pauta e veja se realmente faz sentido participar, já que muita gente convida uma lista imensa sem saber que contribuição dará. Se for o caso, argumente com quem o chamou. Se houve reincidência, converse e sugira melhor aproveitamento do tempo. Estima-se que as empresas desperdicem 500 reais por ano, a cada 100 funcionários, com reuniões improdutivas. Se nada der jeito, sempre tem o batalha naval.



AH!, OS ESPAÇOSOS

Tem gente que vai deixando suas coisas espalhadas por onde passa e, quando você vê, tem uma cesta de Natal largada no corredor — em plena Páscoa! E há quem se apodere do armário coletivo para colocar tudo o que é seu, sem o mínimo espírito de coletividade.

COMO LIDAR

Nesse caso, converse com a equipe, de uma maneira geral, para combinar uma forma de dividir o armário de um jeito racional, para que todos tenham seu espaço. Ou proponha um mutirão de limpeza. Quanto aos objetos largados pelos corredores, explique que aquilo pode atrapalhar a imagem de quem o fez, pois “dá a impressão” que essa pessoa não respeita o espaço dos colegas. Sem citar a possibilidade de causar um acidente, caso alguém tropece e caia.

Sabe aqueles chefes ou colegas que sofrem de insônia e aproveitam a noite para mandar e-mails? “Essa atitude mostra que a pessoa quer se exibir como bom profissional, pois trabalha até tarde, e que é um workaholic convicto. Nenhum dos dois é bem-visto nas empresas modernas”, diz a consultora de etiqueta Renata Mello.

COMO LIDAR

Se você cumpriu suas tarefas, não há motivo para se sentir mal se o colega trabalhou até de madrugada, e você não. Responda o que for necessário, normalmente, e pergunte se pode ajudá-lo a resolver algum problema que se estendeu até tarde, se for o caso.


Criticar duramente ou dar um pito em alguém na frente de todo mundo é coisa do tempo da máquina de escrever. Já saiu de moda faz muitos anos, mas tem gente que insiste em ser démodé. Falha grave.

COMO LIDAR

Espere o autor da bronca se acalmar e chame-o de lado para dizer que não gostou do ocorrido, que se sentiu ofendido e que ficaria muito feliz se isso nunca mais se repetisse.