quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Qualidade de vida no trabalho existe?

Atualmente muitas empresas precisaram reavaliar suas posições, estratégias com o objetivo de criarem um ambiente mais saudável consequentemente nos relacionamento entre seus colaboradores. Estes assuntos precisam ser tratados com cuidado pois são atrelados a discussões que por muitas vezes dividiam os funcionários, passaram a caminhar juntos pelos corredores das organizações.

O foco é simples basta aceitar as diferenças, dar vazão aos funcionários para que se respeitem e aceitem qualquer diversidade entre eles. O foco é estimular a união, formar uma equipe em prol de um mesmo objetivo.

Porém, ao se tratar na ideia de que todo colaborador deve alinhar suas particularidades à visão, à missão e aos valores de uma empresa, para fortalecer a execução em busca de um objetivo comum, fica um questionamento: será que as empresas conseguem desenvolver fórmulas capazes de unir todas as diferenças em um propósito maior e comum?

"Infelizmente, percebemos na maioria das empresas, dos líderes aos subordinados, que existem crenças que acabam com a possibilidade de obter a aceitação da diversidade, na íntegra", afirma o consultor da Triunfo Consultoria e Treinamento, Rodrigo Ramos. Segundo ele, isso acontece por motivos simples: aceitar as crenças diferenciadas dos outros incomoda. Exige muito esforço, todos os dias, compartilhar diferentes opiniões, sugestões, pontos de vista e comportamentos.

Comparações:
É natural do ser humano sentir uma enorme satisfação quando se deparam com indivíduos proporcionalmente "iguais". As pessoas têm enorme prazer quando se reconhecem como "espelhos".

"É lógico que identificação e semelhança são pontos extremamente importantes para não causar angústia nas pessoas. Precisamos do mínimo de segurança para trabalhar e conviver em grupo, mas o incômodo da diferença é essencial. Esse é um dos grandes sabores dentre os paradoxos da vida", avalia Ramos.

Brasil

Nas empresas brasileiras, é possível perceber maneiras para lidar com a agressividade, surtida por causa da manifestação das diferenças.

"Ser diferente causa incômodo. É muito mais difícil sustentar uma posição diferente do que uma posição em que todos pensam igualmente, porém, é muito mais entusiástico e excitante", diz o consultor.

A diferença causa confronto, explica, mas encanta na inovação. Todavia, colaboradores que conseguem aceitar a diferença do outro estão mais flexíveis para aceitar a sua própria diferença, conclui.

"Basta reinventar e estabelecer o slogan: "A diferença do outro liberta a minha diferença", para entendermos que é saudável desconstruir a partir do que vejo de diferente no outro".

Futuro

Será que nas empresas as pessoas seriam capazes de identificar, reconhecer, aceitar e fazer funcionar os estilos fora de sentido, ao mesmo tempo alimentando a missão, a visão e os valores propostos por uma empresa?

"Acredito que esse seja o desafio de toda companhia. Aliás, acredito que somente a partir do momento que aceitarmos todas essas diferenças e legitimá-las, os colaboradores estarão mais dispostos a se comprometerem e se engajarem em prol dos objetivos estratégicos estabelecidos", finaliza Ramos.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo blog Aline, muitos artigos úteis para quem está dentro e fora do mercado de trabalho. Muito bom, estarei seguindo! Abs

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  2. Olá Elemental!

    Obrigada pelo comentário, fico feliz que tenha gostado do nosso trabalho.
    Estamos sempre buscando o melhor conteúdo para compartilhar com nossos seguidores e visitantes.

    Abraço

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